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Tão pobrezinho, olhae! estende a mão: «Quem dá esmola a D. Sebastião?» Esperae, esperae, ó Portuguezes! Que elle ha-de vir, um dia! Esperae. Para os mortos os seculos são mezes, Ou menos que isso, nem um dia, um ai. Tende paciencia! finarão revezes; E até lá, Portuguezes! trabalhae. Que El-Rey-Menino não tarda a surgir, Que elle ha-de vir, ha-de vir, ha-de vir!
Mas impossível! que a não deixava a quebreira em que toda ela ficara do parto, nem o pequeno poderia pobrezinho! descer por tais ladeiras, de pedregosas e ásperas que eram. Mas de noite o frio era intenso naquelas alturas, e o pequeno congelava unindo-se
Ó Doroteia! interrompeu a mulher do moleiro, dá cá o menino e senta-te. Vou-lhe dar de mamar, que o pobrezinho há-de ter fome. A Doroteia passou a criança para os braços da moleira. Foi uma alegria ao verem-no sugar no peito, minúsculo, com os olhitos inda fechados. Meu rico anjinho, meu amor! A fome que o desgraçadinho tem! Quem seria a desavergonhada?...
Só a desgraçada cabra, ali, junto do filho tenro, não mais fizera passo. Com as brumas da noite, as brumas da tristeza para o seu coração alanceado de mãe. Aí vinha o frio inclemente flagelar-lhe o filho... o filho que já tremia a ela aconchegado o triste pobrezinho! Rompia de toda a banda o gri-gri sonoro dos grilos, vivo e cantante naquele silêncio que se definia. Cerrou de todo a noite.
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