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Passado o Lusite atravessei o proprio Busi, mas n'uma altura em que elle nunca será empregado como via de communicação. Não tenho a mencionar n'este trabalho os mais rios que atravessei, valiosissimos para irrigação, mas inuteis como meios de communicação. Condições geraes do paiz Entre o Zambeze e o Aruangua ou Pungue Esta região contém antigos prazos da corôa e o reino do Barue.

O segundo, que parece proprio para o assentamento de uma linha ferrea, e que agora indico como nota que possa vir a ser util para algum trabalho futuro, seria o que partisse do fundo do que dizem ser o excellente porto a que ha pouco me referia, formado por traz da ilha Boene, ou da margem esquerda do rio ou braço de mar denominado Mutizane, seguisse pelos terrenos planos do baixo Quiteve, atravessasse o Busi, talvez nas proximidades do arco Inhambimbe, ou foz do Lusite, e seguisse pelos valles e margens esquerdas dos rios Mufomose e Mussapa, passando junto ao Bandire até Manica.

O arco natural sobre o rio, marcado na carta do sr. marquez de sobre o Busi, e que tem o nome de Inhambimbe, está situado exactamente na confluencia do Lusite com o Busi, atravez dos dois rios, cortando a continuidade das communicações.

Como se no esboço junto e como eu vi do alto da serra Citatonga, o rio Busi, depois de passada esta serra, corre para o norte a ir receber não muito longe, e em terreno perfeitamente plano, as aguas do Lusite; o que prova que desviando um pouco o itinerario para leste, poderia ter contornado a serra Citatonga em logar de ter passado duas vezes pela sua cumiada, o que, principalmente pela garganta por que passei na volta, é bastante custoso.

Não vi se, para jusante da foz do Mussapa, na pouca extensão da margem esquerda do Mufomose e do Lusito que ainda segue até ao Busi, e em toda a margem esquerda d'este rio, desde a foz do Lusite até á costa, ha ou não muitas povoações de landins.

Os limites do districto de Manica, se bem que theoricos, não devem ser fixados com as terras do Gunguneana, mas, proximo da costa, tambem com o districto de Sofalla. Pelo que tenho dito parece-me haver decidida vantagem em considerar a margem esquerda do rio Mussapa e a continuação d'essa margem na altura do Mufomose, Lusite e Busi até ao mar, como limite sul do districto de Manica.

O Mufomose é affluente do Lusite, rio que em seguida atravessei, com uns 50 metros de largura e 10 pés de profundidade, na viagem de ida, reduzidos a 5 pés, na viagem de volta. Este rio Lusite é navegavel até muito a montante do ponto em que eu o atravessei, e constitue, combinado com o Busi, uma importante via de communicação até uma grande distancia no interior.

Atravessei, como disse, o Mussapa na sua confluencia com o Mufomose; depois de uma hora de caminho em planicie, e suppondo que estava sempre no valle do Mufomose achei-me nas margens do Lusite, e passado este rio, continuei, sempre em paiz plano, até á base da serra Citatonga contra a qual me levaram, e sobre a qual tive que passar; á esquerda do meu caminho a planicie continua até á costa; á direita as montanhas elevadissimas de onde nascem o Mussapa, o Mufomose, o Lusite, o Busi, e outros affluentes d'estes rios, montanhas que separam o systema hydrographico do rio Busi do da bacia do rio Save.

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