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Chorei por Duarte de Almeida, como se elle fosse meu avô, quando o infeliz, na volta de Toro, onde os castelhanos lhe deceparam as mãos, se lastimava assim pela bocca do poeta do Romanceiro portuguez: Nem a espada, nem a lança Posso nas mãos empunhar!... Ai de mim! triste lembrança!... Nem bandeira tremolar!... Nem bordão de peregrino Póde meu corpo arrimar!
Eu quiz levantar a pedra que o cobria, mas uns verdugos envoltos em trevas me deceparam as mãos; eu quiz balbuciar, e arrancaram-me a lingua; e assim mutilado, cego e mudo senti-me arrebatado e precipitado ás entranhas de um abysmo, e comprehendi que estava no inferno. O meu unico soffrimento ahi era a cegueira, e a espectativa anciadissima dos supplicios que me esperavam.
E alli um escudeiro que se dizia Gonçallo Pires, criado de Gonçalo Vaz Pinto, trouxe ao Principe a bandeira real d'El-Rei D. Affonso, que por força e como homem de bom coração a tomou a um Souto-Mayor, castelhano, que a levava, e o prendeu sobre sua menagem, a qual não foi aquelle dia tomada das mãos de Duarte d'Almeida, alferes pequeno, até que lh'as primeiro não deceparam com outras infindas feridas, que no rosto e em todo o corpo houve, de que escapou.
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