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Eis as fontes em que bebiamos o pensamento da nossa politica, as boas e as más, as salutares e as maleficas. N'essas palavras d'apostolo e de soldado, bem medidas e ponderadas, encontraremos a revelação bastante da proveniencia das correntes em que fluctuavamos, da attracção da sua limpidez e tambem, miseria humana! da vasa que traziam suspensa e por momentos a escurecia.
Nós em Coimbra, dizia-me João Penha, bebiamos, não para apagar a sêde ou para afogar paixões, mas para dar tom aos nervos e activar os movimentos do machinismo intellectual. Todavia não deve esquecer-se que o vinho é o grande consolador dos tristes: date vinum moerentibus et lætobunt... Esta phrase rasga o véo de um segredo, que o vinho letificante diluiu na taça da bonomia.
Talvez, ao vêr que nós comiamos, bebiamos, e tinhamos as necessidades de qualquer kakuana, começava a suspeitar da nossa origem divina. Não me agradou este sentimento, tão real e logico. Que nos poderia assegurar as vidas, perdidos entre aquellas turbas negras, senão o terror supersticioso? Depois de jantar accendemos os cachimbos o que encheu os nossos amigos d'espanto.
Se ousamos fallar de Camões, ao mesmo tempo que de Tasso, de Dante e de Milton; se ousamos apregoar o vinho do Porto, junto com o de Xerez, Chateau-Laffite e Tokay, é porque lhes deram lá fóra o diploma de fidalguia; que por nós ... continuariamos, calados, a ler um e a beber o outro, sem bem conhecermos a preciosidade que liamos e que bebiamos, ou pelo menos correndo-nos de uma nos parecer sublime, e a outra deliciosa.
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