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E tu, oh alma heroica e generosa, n'essa habitação dos justos, n'esse logar sublime a que tuas esclarecidas virtudes te elevaram, digna-te acolher benigna os sinceros votos de admiração e de respeito que hoje te offerta uma escolhida porção de teus compatriotas; digna-te abençoar propicia a frondosa arvore da liberdade que entre nós plantas-te; digna-te derramar sobre os Portuguezes do velho e do novo mundo o espirito de concordia, de união e de amor, de que tanto carecem para consolidar o feliz systema constitucional que nos legaste; digna-te inspirar e avivar sempre a lembrança dos exemplos que deixaste a todos nós e particularmente aos teus amigos e a teus socios regeneradores: possam estes, possam todos os que presidem aos destinos do reino-unido nunca perder da memoria os dictames dos teus saudaveis conselhos: possam elles marchar sempre constantes pelo caminho da razão e da justiça; pelo caminho que lhe indica uma Constituição sábia; pelo caminho em fim que lhe deixaste traçado: possam elles, cerrando os ouvidos ás perfidas suggestões de infames calumniadores, refrear as intrigas dos partidos, debellar os odios das parcialidades, e reunindo em um corpo os dispersos membros da familia portugueza pelos suaves vinculos de reciproco amar, de reciprocos interesses, formar de toda ella uma impenetravel barreira contra a força ou contra as machinações do estrangeiro: possam finalmente todos os Portuguezes até á mais remota posteridade verdadeiramente dizer e a todo o momento exclamar: somos livres: os trabalhos de Fernandes Thomaz não foram baldados: abençoemos a sua memoria.

Onde quer que elle jaz, abençoemos as cinzas do homem bom, d'essas eras que a pia usança introduziu primeiro. ¡Quanto a sua virtude era risonha! «Cada solteiro plantará n'este ermo mais uma arvoresinha de anno em anno, que em cima encontrará seu premio.» ¡Oh! estes rogos, sim, este pedido, doce e desint'ressado, uncção respira; manda mais do que as Leis; morrer não deve.

D. Tareja morreu no 1.^o de novembro de 1130 e repousa em Braga, junto ás cinzas de seu marido. A historia foi ingrata. Não o sejamos nós. Abençoemos a memoria da soberana que ajudou a crear-nos para sermos independentes e livres, e perdoemos-lhe esses desvios. As idades futuras terão de nos perdoar outros bem mais criminosos, e que nem sempre poderão desculpar-se com tão gloriosas compensações.

Palavra Do Dia

interdictca

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