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Atualizado: 18 de julho de 2025
Aos suspiros fataes dos meigos violoncellos; Que bom que era sonhar nos pallidos castellos, Á noite, á beira mar, nas solidões distantes, Nos tempos em que a flôr dos timidos amantes Á lua confiava os intimos anhelos!... Agora sois gentis, despepticas, vistosas; Pagaes por alto preço as exquisitas rosas; Nos rapidos wagons correis o mundo em roda;
De noite ella virá com seus trajes singellos, Archanjo d'outros ceus, Nos suspiros febris dos meigos violoncellos Dizer-nos mal de Deus. Contar-nos por que foge á doce transparencia Que o ceu formoso tem, Meiga filha gentil da mesma decadencia Que é nossa boa mãe. Se as lagrimas de luz que chora o firmamento Em noites de luar, Ao seu pescoço nú podessem, n'um momento, Cingir-se n'um collar;
Moviam-se os arcos nas cordas dos violinos, violoncellos e contrabassos; sopravam, a plena bôca, os tocadores dos instrumentos de vento; agitavam descompostamente os braços os ruidosos timbaleiros; dedos amestrados faziam vibrar as cordas da harpa; a batuta do mestre fendia airosamente os ares, e comtudo não chegava aos ouvidos de Henrique, de toda esta riqueza de instrumentação, mais do que uma nota unica, arrastada, continua, plangente, baixando e subindo na escala dos tons, e sem formar uma só phrase musical.
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