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Atualizado: 11 de julho de 2025


Insensivelmente haviam retomado a andar, rua abaixo, agora sem esquivanças, sem hesitações nem dúvidas, mano a mano, como dois iguais, como dois bons amigos. Mas seguiam sem palavra ferir, silenciosos e graves, a par um do outro e distanciados pela interposição dêsse arreliador problema económico, filosofando em comum sôbre a dura incerteza do futuro. Porêm, súbito, um outro problema bem mais grave formularam as exigências fisiológicas do Silveira, a necessidade de almoçar. E êste era de solução imperativa, imediata. Fez sinal ao primeiro taxi fechado que passou, empurrou para dentro a rapariga e, de mão

O Silveira atirou-se de golpe, apreensivo, sonhador, para o fôfo recanto do taxi que haviam tomado, e enquanto faziam o caminho de Palermo, poucas palavras trocou com o amigo. Ia alheadamente escrutando os indecisos aspectos morais da sua situação. Repugnava-lhe aquela fria subalternisação, aquele anonimato estéril do presente; vinham vagamente acariciar-lhe a fantasia miragens promissoras do futuro. A coisa afinal estava bem clara: essa ideal Irene aparecia-lhe uma criatura inabordável... a amizade desbordante dos Améglio não passava do verniz caviloso duma descarada exploração. E dos mais... disse! Nem conhecimentos, nem apetites. Que demónio fazia êle então com tal gente, ali assim?... Seria perder o seu rico tempo. Pouco menos que um achincalho. Soberanamente ridículo... Não era p'r'o seu feitio! Assim, quando os três, noite feita, regressaram do Hipódromo, estava justo que o Silveira acompanharia Jorge

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