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E o digno preto, offegante, lustroso de suor, e livido sob o esplendor da sua negrura, exclamava, apontando com a mão tremula para a pobre egoa, que solta, de cabeça pensativa, parecia de pedra, sobre as patas mais immoveis que marcos: Pois se o siô Fernandes visse! Uma fera, que nunca veiu quieta. Sempre para a esquerda, sempre para a direita, pé aqui, pé além! Só para me sacudir!
Até me pareceu que corcovava... Quando o interroguei sobre aquella mudança, estendeu duvidosamente o beiço grosso: O menino gosta, eu então tambem gósto... Que o ar aqui é muito bom, siô Fernandes, o ar é muito bom!
Ah, bem definitivamente se esfrangalhára aquella rede de malha que se não percebia e que outr'ora o travava! N'esse momento appareceu o Grillo, de quinzena de linho, segurando em cada mão uma garrafa de vinho branco. Todo se alegrou «em vêr na quinta o siô Fernandes». Mas a sua veneranda face já não resplandecia, como em Paris, com um tão sereno e ditoso brilho de ebano.
E toda a manhã, o telephone, siô Fernandes! exclamava o Grillo, rebrilhando em ebano. A quererem saber, a quererem saber... «Está lá? Está escaldado?» Paris afflicto, siô Fernandes!
Sio! atalhou o marquez, tapando-lhe a bôcca, e sopesando os cabellos que se lhe irriçavam de terror na fronte gelada. Cale-se, mentecapto!... cale-se! que, senão, eu maldigo a hora em que vim aqui!.. Perdão, meu nobre amigo! volveu Domingos Leite Se v. ex.ª se arrepende de vir aqui, repêso me sinto eu tambem de o haver procurado.
Elle tambem estimou vêr de novo «o siô Fernandes». E, quando soube que eu occuparia o quarto do avô Jacintho, teve um claro sorriso de preto, em que envolveu o seu senhor, no contentamento de o sentir emfim reprovido d'uma familia. Grillo, dizia Jacintho, esta carta a Madame de Oriol... Escuta! Telephona para casa dos Trèves que os espiritistas só estão livres no domingo... Escuta!
Parte da camara ciciou-lhe um sio prolongado. O orador:
Quando o fiacre estacou no 202 ainda eu espancava tão desesperadamente a besta ingrata, que, aos berros do cocheiro, dous moços accudiram e me sustiveram, recebendo pelos hombros, sobre as nucas servis, os restos cançados da minha colera. Em cima, repelli a sollicitude do Grillo que tentava impôr ao siô Zé Fernandes, a Zé Fernandes de Guiães, a immensa indignidade d'um chá de macella!
Depois, mais baixo, envolvendo n'um gesto desolado a louça de Barcellos, as facas de cabo d'osso, as prateleiras de pinho como n'um refeitorio de Franciscanos: Mas muita magreza, siô Fernandes, muita magreza! Jacintho voltava com um maço de jornaes cintados: Era o carteiro. Já vês que não amuei inteiramente com a Civilisação. Eis a Imprensa!... Mas nada de Figaro, ou da horrenda Dois-Mundos!
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