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Atualizado: 7 de julho de 2025


E do poeta a fronte Cubriu véu de tristeza: Calou, á luz do raio, Seu hymno á natureza. Pela alma lhe vagava Um negro pensamento, Da alcyone ao gemido, Ao sibillar do vento. Era blasphema idéa, Que triumphava emfim; Mas voz soou ignota, Que lhe dizia assim: «Cantor, esse queixume Da nuncia das procellas, E as nuvens, que te roubam Myriadas de estrellas,

O combate da antevespera estava ainda vivo na minha imaginação: eu cria vêr ainda os cadaveres dos meus amigos e camaradas, espalhados ao redor do fatal reducto, em que estava assentado: ainda me soavam nos ouvidos o seu clamor de enthusiasmo ao accommette-lo, o sibillar das ballas, o grito dos feridos, o som das armas caindo-lhes das mãos, o gemido doloroso e longo da sua agonia, o estertor de moribundos, e o arranco final do morrer.

A vida actual obriga-me então a tomar por uma das suas estradas dolorosas, e como ao pobre judeu errante, esse bradar da natureza, envolto no fustigar da chuva, no sibillar da ventania e no rumorejar longinquo das ondas, repete-me de continuo: Ávante! ávante

E do poeta a fronte Cubriu véu de tristesa: Partiu-se á luz do raio Seu hymno á naturesa. Feia alma lhe vagava Um negro pensamento, Da alcyone ao gemido, Ao sibillar do vento. Era blasphema idéa, Que triumphava em fim: Mas voz soou ignota, Que lhe dizia assim: "Cantor, esse queixume Da nuncia das procellas, E as nuvens, que te roubam Myriadas de estrellas;

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