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Atualizado: 17 de junho de 2025
André olhava para Renée, disfarçadamente; admirava a graça do seu corpo de que saia um perfume tenue, as mãos brancas, as unhas cuidadosamente tratadas, e, quando ella se abaixava, o palido reflexo da sua nuca doirada. O perfume era subtil e perturbante.
Nos seus olhos negros havia um quebranto e na face palida duas rosas vivas despertaram. Renée agarrou-lhe na cabeça e mergulhando-lh'a na musselina da blusa: Est-ce que tu aimes mon parfum? Dis! A impressão foi demasiadamente violenta. André fugiu, a tremer; foi sentar-se sobre o arco verde e doirado dos limoeiros, a tremer, os olhos parados, pensando na sensação deliciosa e rude que tivera.
E toda a noite passou assim, até que de madrugada adormeceu murmurando em segredo o nome de Renée. Era a puberdade que aparecia subitamente, irrompendo d'um jacto, como um poço artesiano de repente aberto. Longo tempo durou esse noivado vermelho. Certa tarde, D. Benito que ainda se arrastava pelo palacio, achacoso e velho, fazendo do dia uma comprida sésta, surprehendeu-os a beijarem-se.
A noite, para André, foi toda de revoltas no leito, olhos abertos, labios em febre, franzidos, a procurar outros labios que não vinham, a desejar beijos, como se elles adejassem esparsos pelo ar e podessem pousar na sua boca. Comparava os beijos suaves da miss com os beijos de fogo que lhe dera Renée.
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