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Atualizado: 1 de outubro de 2025
Devia de dizer que morria innocente. Os algozes estenderam-n'o n'uma aspa, passáram-lhe uma corda pelo pescoço, e emquanto lhe quebravam as pernas e os braços, procurávam estrangulál-o. A corda partiu, e o infeliz, estalados os ossos, dava gritos tremendos. Como esses gritos deviam penetrar como balas pelos ouvidos dos espectadores!
Mas, quando recrescia o instinto de resistência extrema, o receio da maternidade, o desejo de sorte menos inquieta, e quando surgia a ideia da união dos dois, na convivência, no contacto dos corpos, mais distantes pareciam um do outro, esquivos, concentrados. Algumas vezes porém, as horas que ao meio do dia dominam a carne e ao crepúsculo o pensamento, quebravam aquela indiferença.
Os raios obliquos da lua quebravam as sombras das arvores nos troncos das outras e as sombras das copas bailavam, fantasticas, sobre os fetos molhados. E elle ali, tão sósinho com seu thesoiro! Havia tanto que lhe não punha os olhos! Sentando-se n'uma pedra, approximando o cofre, com um esforço enorme, fez girar a tampa nos gonzos ferrugentos e queixosos.
E recomecei a chorar deante d'elle, com soluços que me quebravam. Elle tinha-me tomado as mãos e dizia-me baixo as cousas mais tocantes, em que havia as ternuras do amante e as consolações do amigo. Affastei-o de mim, e comprimindo o pranto: Não, não, é necessario que me diga claramente tudo.
Dois americanos silenciosos chupavam por palhinhas os violentos cocktails. Fugimos. Na noite escura, o lago era azul escuro. Os focos electricos dos caes punham na agua fitas brancas, que dançavam e se quebravam contra as ondas. Pareciam pestanejar as pequenas lanternas vermelhas dos bateaux-mouches. Tudo parecia dormir. Uma brisa ligeira trazia até junto de nós o silencio da cidade.
Os que pelejaram contra os tyrannos purpurados mal sabiam que lhes quebravam o sceptro de ferro, para metter a espada da assolação na dextra de tyrannos cobertos de vermes e farrapos. Mal pensavam que uma raça corrupta não conhece outra estrada senão a da servidão ou a da licenciosidade. A nação, esmagada pelos reis, tinha muito tempo gemido debaixo da propria miseria.
E as damas calavam-se mysteriosamente, entrincheiradas n'um silencio, que só quebravam para cochichar ao ouvido de alguma sua amiga. No dia seguinte o caso espalhou-se em toda a cidade. Sabe o que aconteceu hontem a Fulano em casa de Fulano? Não sei. Pois ainda não sabe! Eu lhe digo... E dizia-lh'o ao ouvido, com tamanho mysterio, que justificava plenamente o pasmo com que a noticia era recebida.
A crise terminava para Claudio n'uma inacção de impotencia; o ardor do sentimento e a intensidade da razão quebravam todas as energias da vontade.
Palavra Do Dia
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