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Atualizado: 25 de julho de 2025
Quando os romanos se impozeram aos outros povos, e em repetidas conquistas ampliaram o seu dominio no antigo mundo, invadiram o territorio d'essas raças indigenas, e depois de renhidas batalhas o povo-rei subjugou-as, hasteando entre ellas a aguia romana; porém n'essas épocas já havia historiadores que nos deixaram as narrações de taes feitos: assim o estudo d'esses acontecimentos, não é tão difficil, porque não precisâmos de ir inteiramente á crusta terraquea pedir-lhe os seus segredos.
Pela mesma razão, não nos devemos occupar das medalhas romanas, não obstante o estudo ser util e importante, porém necessitaria augmentar demasiadamente este livro, e o nosso intuito foi unicamente apresentar resumida apreciação da architectura pertencente á época gallo-romana, e descrever os vestigios dessiminados no solo habitado pelo povo-rei. *Muralhas de defeza ou forticações*
Os modestos banquetes, com que entre nós o eleito obsequeia os seus eleitores não se parecem lá muito com esses prodigiosos espectaculos em que sómente para lhe agradarem a elle, ao povo-rei, senadores como Symmachus mandavam vir ursos do norte, leões da Africa, cães da Escocia, crocodilos do Nilo, d'esse verde Nilo, de que Cleopatra fôra a serpente lasciva, cavallos de Hespanha, comicos da Grecia, gladiadores saxões, mimicos, cocheiros, de Byzancio, o inferno!... Todo o mundo, então conhecido, contribuia para o prazer cruel d'esse povo insolente!
O que expressa Michelet com relação ás instituições romanas, poderemos applical-o ás artes, com que o povo-rei dotou a Gallia. Os monumentos em ruinas serviram em breve de modelos aos barbaros que apparecem armados com o facho de incendio. Os barbaros começaram a trabalhar tambem, a edificarem templos, palacios, mosteiros, etc, etc; foram procurar nas tradicções dos antepassados os conhecimentos para repararem as proprias devastações. A architectura gallo-romana, mais ou menos alterada nos seculos V e VI, seguiram seu caminho, até que uma grande revolução, no fim do XII seculo, substituiu por principios inteiramente novos as antigas tradições.
A Guerra dos ladrões, como chamavam em Roma á lucta heroica de um povo defendendo o seu territorio, os seus lares, a propria existencia, prolongava-se com desastres successivos para as armas sempre ufanas dos Quirites. Os barbaros do occidente eram exemplo de dignidade civica e de altura moral para o povo-rei, que se arrogava a supremacia da civilisação.
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