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N'um a estatua delicada e quasi feminil denunciava a fina constituição de uma natureza naturalmente aristocratica; no outro a obesidade das fórmas dava idéa do Sancho Pança de Cervantes, ainda que a alta estatura mostrasse que esta nova edição do governador da Barataria era feita n'outro formato.

Então, certo que não poderia jámais aplacar Ti-Chin-Fú, toda essa noite no meu quarto ao Loreto, onde como outr'ora as velas innumeraveis das serpentinas davam aos damascos tons de sangue fresco, meditei sacudir de mim, como um adorno de peccado, esses milhões sobrenaturaes. E assim me libertaria talvez d'aquella pança e d'aquelle papagaio abominavel!

Estava no seu jardim, socegado, armando, para o lançar ao ar, um papagaio de papel, no passatempo honesto d'um Mandarim retirado, quando o surprehendeu este ti-li-tin da campainha. Agora jaz á beira d'um arroio cantante, todo vestido de sêda amarella, morto, de pança ao ar, sobre a relva verde: e nos braços frios tem o seu papagaio de papel, que parece tão morto como elle. Ámanhã são os funeraes.

Outros perneando, como rans, Na empalação d'um raio em brasa! Uns são torrados sobre grelhas. E os diabos vem continuamente N'aquellas nadegas vermelhas Cravar com furia o seu tridente! Muitos estoira-lhes a pança Entre os colericos anneis De vinte cilhas, que lembrança! Feitas de cobras cascaveis!

Tu dirás que não tens parte No meu mal cruento, e fero; Que vou tristezas lembrar-te; Dirás que affligir-te quero, Quando desejo louvar-te. Não te deves admirar: Sei que em vão me estou queixando; Mas quem sente o seu pezar, Se principia cantando, Sempre acaba a suspirar. Espicaça esse animal, Companheiro Sancho Pança, Entremos em Portugal, E vamos molhar a lança A pró do triste Pombal.

E enflanelando bem a carcassa caduca, Com o barrete azul celeste até á nuca, Fez ortodoxamente o seu signal da cruz Como qualquer de nós, tossiu, soprou á luz, E de pança p'ro ar, n'um repoiso bemdicto, Espojou-se, estirou-se ao longe do infinito N'um immenso enxergão de nevoa e luz doirada. E até hoje, que eu saiba, inda não fez mais nada.

Mas se a riqueza do judeu o irrita, a ostentação que o judeu faz da sua riqueza enlouquece-o de furor. E, n'este ponto, devo dizer que o allemão tem razão. A antiga legenda do israelita, magro, esguio, adunco, caminhando cosido com a parede, e coando por entre as palpebras um olhar turvo e desconfiado pertence ao passado. O judeu hoje é um gordo. Traz a cabeça alta, tem a pança ostentosa e enche a rua.

Saiamos; rompe a aurora. A burguezia dorme, Como a giboia enorme Que resona, depois de devorar um toiro; Ó giboia feliz, ó burguezia, ò pança, Dorme com segurança Que a forca está de guarda aos teus bezerros d'oiro.

Quando Sancho Pança, o aldeão manchego, se persuadiu de que subira

Vinha sereno e grave, escarnecido e exangue, Emmagrecido e caalmo em meio dos estorvos, Vinham ladrar-lhe os cães, e pressentindo sangue, Grasnavam-lhe em redor bandos negros de corvos. Sancho Pança fiel, vasculhava a escarcella, E ascultava a borracha emmudecida emfim; Em quanto o Heroe scismava, inclinado na sella, Na conquista ideal do escudo de Membrin.

Palavra Do Dia

rivington

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