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Atualizado: 1 de junho de 2025
Ninguem na Terra vos disputa a palma D'expor, com fidelissima justeza De côr e fórma, cheias de belleza, Os varios sentimentos da nossa alma!... A timida donzella, ingenua e pura, Temendo-se dos bens que ella imagina, Nas petalas da candida bonina Procura lêr seus sonhos de ventura!...
E mesmo os que eram enormes e faziam vergar a haste, como um corpo cançado, na seda fina das petalas tinham sempre sorrisos, um sorriso que excitava. Eram todos sensuaes. Faziam lembrar croupes fortes de espanholas d'olhos languidos e cabeleiras negras mordidas por pentes d'oiro.
Estes versos, que agora vos oferêço, repoisam ha cinco mêses, no fundo da minha gavêta, misturados com muitos outros, que eu de ha muito para lá venho lançando, como farrapos do meu coração ardente, como pétalas caídas da minha alma de rapaz.
Eu teimosamente a considerava como uma flôr de Civilisação: e pensava no secular trabalho e na cultura superior que necessitára o terreno onde ella tão delicadamente brotára, já desabrochada, em pleno perfume, mais graciosa por ser flôr d'esforço e d'estufa, e trazendo nas suas pétalas um não sei quê de desbotado e de ante-murcho.
E assim é que, n'um jardim, se vê muitas vezes uma lagarta repellente instalar-se na mais bella rosa deixando a sua nojenta baba sobre as petalas da flôr. O barão de Quérelles era um ente odioso, desprezivel, abjecto, mas não era um imbecil. Comprehendia que só uma mulher podia espionar outra mulher, e poz-se em campo para descobrir esse cumulo da infamia.
Gonçalo, caminhando respeitosamente como n'um Museu, regou de louvores deslumbrados as rosas do Cavalleiro: Uma belleza, André, uma maravilha! Tens aqui rosas sublimes... Aquellas repolhudas, além, que luxo! E estas amarellas? deliciosas!... Olha este encanto! o ruborsinho a surdir, a raiar, do fundo das petalas brancas... Oh, que escarlate! Oh, que divino escarlate!
E quando, por fim, as broncas paredes desabam e sôbre a terra alastra o entusiasmo novo, das águas vivas da inundação emerge, feminina, irreal, levíssima, a catedral nova, como um lirio de milagre abrindo ao sol as suas pétalas de mármore!
Parece que esta mesma crença era corrente no Egypto antigo, e que é devido a ella o terem sido encontradas flores de lotus cobrindo as partes sexuaes das mumias. Outr'ora, nos sacrificios indianos, o sangue do sacrificado era sempre recolhido sobre petalas de lotus; os primeiros christãos dedicaram tambem o lotus á Virgem ornamentando-lhe os altares exclusivamente com estas flores.
Não valeria tanto para o poeta religioso a meiguice das petalas das rosas como o sorrir de labios humanos, e não mentiria menos á missão divina?
Como se fora uma chuva de pétalas, do céu de madrepérola a neve caía mais densa... ao mesmo tempo que nos ramos altos dos castanheiros, como no seio imenso de um órgão, o vento sul gemia...
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