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Que nos deixasse sós... Á sobremesa Variação sobre um Thema de Heine Na sala de jantar da baroneza A conversa cahira mollemente, E um creado esguio, sorridente, Trazia sobremeza. Os commensaes fallavam sobre a vida. Viver é ir morrendo lentamente Dizia suspirando, em voz sentida. Um lyrico doente.

Alta noite, durante o inverno, vinte mulheres curvadas pela inedia e pela velhice podem dirigir-se ao coro, calcando quasi descalças as lageas humidas e frias destes claustros solitarios; mas as botas envernizadas de suas excellencias devem ranger mollemente sobre um pavimento suave, e as suas cabeças, afogueiadas pelas profundas cogitações, reclinarem-se em fofos espaldares.

e o commendador deixando cahir mollemente a sua affirmativa, sentia passar na sua memoria avivada, como n'um kaleidoscopo, em que as imagens se succedem, aquella soirée de casa do Mendes, a sua infelicidade ao sólo, e seu enleio a dansar os Lanceiros, quando a Ermelinda um tanto coquette, envolvendo-o na doçura quente do seu olhar, exhalando aromas subtis, que embriagavam, lhe sorria acariciadora, mostrando a brancura dos seus dentes eguaes, e um collo decotado, suavemente trigueiro, onde poisava um formoso signal escuro.

Supprimam os accidentes de logar; era no mesmo ponto do oceano dos tempos um ninho de duas alcyones, que, embaladas mollemente no seu bemquerer, ignoravam que houvesse mundo para fóra da esphera dos seus affectos.

Ninguem podia absolver uma acção tão crúa e feia; alguns chegavam mesmo a duvidar do que viam... Uma pessoa approvou tudo: foi a bella Kinnara, a flôr das concubinas regias. Mollemente deitado aos pés da bella Kinnara, o joven rei pedia-lhe uma cantiga. Não dou outra cantiga que não seja esta: creio na alma sexual. Crês no absurdo, Kinnara. Vossa Magestade crê então na alma neutra?

Reverdecei, costumes do bom tempo, quando o Rei, o pastor, o chefe, a virgem, tinham sob um ceo livre a sepultura. A Morte, menos barbara do que hoje, com avarenta mão não ferrolhava sob um tecto pezado, entre altos muros, as prezas, de fóra em vão pedidas. Não era um templo um cárcere de mortos. Dormiam mollemente em terra franca, em jardins frescos, em copadas selvas.

Ás vezes durante serões inteiros não descerrava os labios, pendida sobre a sua costura, picando mollemente a agulha; ou então, muito cansada mesmo para trabalhar, ficava junto da mesa fazendo girar devagar o abat-jour verde do candieiro, com o olhar vazio e a alma muito longe. Ó rapariga, deixa esse abat-jour em paz! diziam-lhe as senhoras nervosas.

Palavra Do Dia

rivington

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