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Sim! d'ora ávante, por todos os seculos a vir, iria sempre recomeçando em torno á lenha das fogueiras, sob a frialdade das masmorras, junto ás escadas das forcas este affrontoso escandalo de se juntarem Sacerdotes, Patricios, Magistrados, Soldados, Doutores e Mercadores para matarem ferozmente no alto d'um morro o justo que penetrado do esplendor de Deus ensine a Adoração em Espirito, ou cheio do amor dos homens proclame o Reino da Igualdade!

O que te detem, oh! Néro? Ordena que eu seja encerrada nas profundas masmorras deste palacio, funesto asylo da traição e da morte, e alli manda que me tirem a vida. Ou antes, porque com a propria mão não me assassinas?... Minha morte não te dará prazer, sei que ella é necessaria! ella te satisfará.

Que lhe importava, no seu caso, o direito mystico d'abrir ou fechar as portas do céo? O que elle queria era o velho direito d'abrir ou fechar a porta das masmorras!

O Brazil: é preciso repetir o anathema em quanto houver folego de vida. Não ha conveniencias que possam obscurecer a verdade terrivel. Continua Alves Ferreira: «Hoje vesitei o infeliz negociante estrangeiro Manuel Soares Pereira n'uma das horriveis masmorras da fortaleza do Barbalho.

Esses profugos, todos criminosos E talvez nas masmorras pervertidos; Homicidas, ladrões industriosos Que não estão do vicio inda esquecidos; D'entre ferros sahindo furiosos, Por toda a parte correm atrevidos, O terror augmentando na cidade Que entregue fica á sua impiedade.

Continua Alves Ferreira a dar conta dos pormenores a respeito do seu protegido, no terceiro avulso Ás nações civilisadas do universo, datado de 10 de maio de 1876: «Foi tirado em uma padiola das horriveis masmôrras da fortaleza do Barbalho, em estado grave de saude, e conduzido para o hospital militar, o honrado negociante portuguez Manuel Soares Pereira. «Hoje em companhia do sr. dr.

Ainda menor e estudante em Olinda quando estalou o levante Pernambuco, alcançou, todavia, dos chefes rebeldes a missão de fazer proselytos na villa do Crato, terra de seu nascimento. Preso immediatamente e transferido para as masmorras da Bahia, juntamente com a mãe, ahi expiára duramente a sua imprudencia juvenil .

As prisões não tinham ar nem luz; o adorno das masmorras era palha podre, pão e agua. Havia prisões subterraneas, tumulos onde o homem entrava vivo e não sahia mais. Até os mosteiros as tinham. O furto era punido com a morte; a morte punia a transgressão da lei sobre a caça. Em cada encruzilhada uma forca. Para os hereges fogueiras.

Foi nesta situação, aggravada por muitos males, que o sabio e corajoso ministro de D. José se propoz a tarefa espinhosa de restaurar a patria, quebrar o jugo estranho, que lhe pezava odioso, extinguir aquella vexatoria exploração, que, debaixo da apparencia de uma benefica tutela, lhe ia aniquilando as forças physicas, ao mesmo tempo que outros, invocando a e o Evangelho, a cruz e a Redempção, abrindo masmorras e atiçando fogueiras, iam apagando a luz na alma e immobilisando o espirito do povo!...

Vejamos o que Alves Ferreira informa sobre o paradeiro da desgraçada victima do insano odio de raça das auctoridades da Bahia. São estas as palavras do seu nobilissimo defensor: «Foi retirado da prisão do forte de S. Pedro e levado para as horriveis masmorras da fortaleza do Barbalho o desgraçado portuguez Manuel Soares Pereira. Quereis vel-o, tendes animo?

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