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Atualizado: 23 de setembro de 2025
Se, transfigurada pelos terremotos, pelos incendios e pelos conegos, nem no seu archivo queimado, nem nas suas rugas caiadas e douradas póde achar a certidão do seu nascimento e dos annos da sua vida! Como as da igreja, as ruinas da monarchia dormem em silencio á roda de nós, e, involto nos seus eternos farrapos, o povo vive eterno em cima ou ao lado dellas, e nem sequer indaga porque jazem ahi!
Quem não se recorda com saudade do tempo em que o altar só lhe apparecia a certa distancia, com o seu frontal broslado e a sua toalha alvissima, assoberbado pela catadupa de lumes de um throno, perfumado pelas jarras de flores, involto no ambiente turvo pelos rolos de fumo raro e pallido do incenso, symbolo do mysterio?
Á redea solta lá volta o Fronteiro de Béja; escorre-lhe o sangue, involto em escuma, pelos cantos da bôca: traz os olhos torvos de ira: ai de Almoleimar!
Forçado foi, portanto, ao moleiro fartar a vingança com ordenar-lhe que não lhe tornasse a rapar os pés á porta. Desde este fatal dia nunca mais Bartholomeu da Ventosa pôde encarar com a lavadeira: o seu odio vivia involto e aquecido na imagem das tres saccas gravada naquelle coração de avarento.
E vós teias d'aranhas inquietos Tecidos, onde o sol brilha e seduz!... Ó Musas que inspiraes os meus sonetos! Qual foi o deus, ó astros dos meus tectos! Que vos creou ao seu fiat lux!? Sois vós que me escondeis, qual caracol, E servís de cortina e bambinellas... Quando eu declamo involto n'um lençol, E as visinhas que estão tomando o Sol A espreitar-me se põe entre as janellas!...
Antes de tempo haver, quando o infinito Media a eternidade, E só do vacuo as solidões enchia De Deus a immensidade, Elle existia, em sua essencia involto, E fóra delle o nada: No seio do Creador a vida do homem Estava ainda guardada: Ainda então do mundo os fundamentos Na mente se escondiam De Jehovah, e os astros fulgurantes Nos céus não se volviam.
Sentei-me sob um bosque estenso e solitario, Que, em paz e sombra involto, á quietação me envida; O accaso conduzira-me a um vasto santuario, Onde ia celebrar-se a communhão da Vida! Debaixo do docel da mûrmura floresta, Se um culto universal é justo a Deus se vote: Estava o templo augusto armado todo em festa, Faltando unicamente agora o sacerdote!
Não ha na terra Coração português, que mande um brado De maldicção atroz, que vá cravar-se Na vigilia e no somno dos tyrannos, E envenenar-lhes o prazer por noites De vil prostituição, e em seus banquetes De embriaguez lançar fel e amarguras? Não! Bem como um cadaver já corrupto, A nação se dissolve: e em seu lethargo O povo, involto na miseria, dorme.
Migalha dos banquetes do Principio! Triste parto das sombras, atirado Sobre o berço de luz do firmamento! Morcêgo horrivel, meio tonto e cego, Cahido no salão de lustres de astros! O pó soprado, informe bola escura, Como filho engeitado, que se esconde Pela sombra dos muros, foi rolando Pelos cantos do espaço, involto em trevas... Que o não vissem os sóes.
«O homem debatia-se ahi nas vascas da morte, e o sol passava involto na sua gloria sem corar das angustias d'aquelles, que em seu ridiculo orgulho se chamavam monarchas e conquistadores do mundo; sem lhe importar se os vermes vestidos de ferro, chamados guerreiros, se despedaçavam uns aos outros com o delirio insensato das viboras no momento dos seus amorosos ardores.»
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