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Atualizado: 27 de junho de 2025
Vou libertar a Valentina», disse em voz alta, pronunciando o final da phrase com tanta força, que a senhora de Chalinhy, que estava assentada apenas a alguns passos de distancia, sem que o marido tivesse dado por isso, voltou a cabeça e, desejosa de terminar uma insipida conversa com o dono da casa, o aborrecido Sarliévre, perguntou á prima: «Fallam de Valentina, que dizem a meu respeito?»
Se todos estes incommodos, que se compram por dinheiro, fossem, comtudo, compensados pelo deleite de uma boa representação, seria ainda assim desculpavel, sacrificar ao prazer certos incommodos, de que uns não fazem caso por genio, e que outros desprezam, porque lhes insta a necessidade que sentem de se distrahirem. Mas a representação é tão insipida e tão enfadonha!
Nos templos mais faustuosos, não faltará outro accessorio: o nicho garrido, a pequenina estrebaria, onde o cavallo sagrado mastiga eternamente a insipida palha do seu officio. O deus, ou genio do templo, tem o seu cavallo de estado; é justo.
A toada é sobremaneira monotona; o dançado igualmente; quando não ha o elemento que transforme o fingido em triste realidade: então todos tem n'elle parte com ardor e furia indescriptiveis, até cahirem completamente exhaustos. Ao som d'aquella musica insipida, adormecemos.
Insipida, monotona e triste como um cemiterio de pagãos Annapolis é um protesto, um anathema contra a evolução natural das cousas, uma nodoa antipathica em pleno mappa da Confederação americana. De anno em anno enche-se de povo; seu unico hotel, um pardieiro, extravasa, e então sente-se um fremito de vida nova percorrer aquellas ruas habitualmente socegadas e tristes.
E emtanto nós, os desherdados, bebemos com um riso alvar a agua insipida e lodosa dos prazeres do mundo, e caminhamos n'esta planicie monotona da vida, olhando com terror para o Sinai chammejante, onde campeiam, cercados da divina aureola, os harmoniosos prophetas, os validos da inspiração! «Não posso; falta-me o ar no recinto estreito da vida social; a prosa d'este mundo opprime-me o coração.
Poderei saber agora a quem me dirijo? Pois não! tornei-lhe eu. Chamo-me fulano, e vivo dos rendimentos das minhas propriedades, ora viajando, ora residindo em Lisboa, e occupando-me de quando em quando com a politica ou com a litteratura, quando não tenho outra cousa menos insipida e menos inutil em que agitar a minha ociosidade e o meu tedio. Não sou espiritista. Pois faz mal!
Estava-se n'este ponto de tão insipida conversa, quando o senhor de Valneige passou, sempre pensativo e inquieto; reparou no ar azafamado da tia Godinette, e a fiel Rosinha, notando a sua preoccupação, julgou dever repetir-lhe as palavras da boa mulher, saltando a parte da insomnia, do relogio, das pernas e da raposa.
E aquela esquiva e insípida figura desfiou com vivacidade crescente, perante a atenção tolerante da prima, tôda essa magoada história do seu desgôsto pelo industrialismo, a irreligiosidade, a chateza, a afrontosa materialidade pagã que pesava sôbre a estancia; e como era vivo, alado e ardente o seu desejo de ver por fim êste adorado ninho da família posto sob a invocação duma santa padroeira qualquer, ao místico abrigo tutelar da divindade.
O tio anda a pagar visitas, e ordenou que eu o acompanhasse. Passei uma noite insipida, lembrando-me que podia passal-a no remanso duma dôce paz e contentamento d'alma ao lado do homem cujas tão amantes como paternaes palavras me embalam o somno para os sonhos d'um delicioso futuro...»
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