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Atualizado: 13 de julho de 2025


Mais: Affonso I mandou durante o cerco construir dois cemiterios o dos francos e o dos inglezes um ao oriente, outro ao occidente, para sepultar os martires de Christo que morriam pelejando. Porque não mando construir outro ao norte para os portuguezes? Parece que morriam menos, e os que morriam se accommodavam com os hospedes. O facto dos dois cemiterios não é de Arnulfo; é do Indiculum.

Não é exacto que quasi tenhamos as relações de Arnulfo e Dodechino para a tomada de Lisboa. Além de muitos outros historiadores coevos estrangeiros, que tractaram do successo mais ou menos largamente, temos os portuguezes: quatro que o mencionam em poucas palavras, e um, o auctor do Indiculum de S. Vicente, que o refere com maior extensão ainda que Dodechino.

Quantos destes, pospondo as questões religiosas, e adoptando a tolerancia dos dominadores arabes, seriam verdadeiramente addictos á situação politica em que se achavam, elles que abraçavam não raro os nomes proprios, os costumes, as usanças, a civilisação e a lingua dos mussulmanos, a ponto de esquecerem completamente o idioma neo-latino, segundo o testemunho de Alvaro de Cordova; elles que admittiam, até, a circumcisão, se acreditarmos o Indiculum e a biographia de João de Gorze?

Peço ao douto censor que observe bem a relação do Indiculum. D'elle é o periodo que transcrevi em nota a pag. 377. Em toda a carta de Arnulfo nada se que iguale esse periodo. Porque não diz o frade outro tanto dos seus? Quem o souber que o explique.

Servi-me de todos para apurar uma ou outra circumstancia. Do Indiculum, que é portuguez, tirei tudo o que alli se encontrava. E se que é inexacto o que o illustre censor diz sobre o ficar entre nós a tradição. Salvo se o censor me demonstrar que elles n'aquella épocha eram mais mentirosos que os portuguezes.

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