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Atualizado: 19 de junho de 2025


Os collarinhos de papel almasso embeiçavam com os arcos amarellos dos oculos. A gravata era britannicamente branca, e absorvia-me o queixo de baixo na circumspecta gravidade dos desembargadores d'aquelle tempo. Recordo-me das luvas que eram de verde com um antebraço que lhes dava uns longes de manoplas. Em uma das botas duvidosamente marialvas luzia o espigão de uma espora sem roseta.

Ainda quando o tivesse no quarto, o frasco, ou qualquer envolucro que contivesse o narcotico devia apparecer. Não era natural que tivesse sido aniquilado. O copo em que ficara o resto da agua opiada, alli estava. Um indicio mais grave parecia destruir a hypothese do suicidio: não se encontrou a gravata do morto. Não era natural que elle a tivesse tirado, que a tivesse destruido ou lançado fóra.

Afinal entrou o regente, de casaca e gravata branca, cumprimentando os collegas, emquanto descalçava a luva. Bateu na estante e ergueu alto o braço. Houve uns schius! assobiados por alguns amadores, que a toda a salla impuzeram silencio.

Amelia fizera-se tão escarlate como a sua gravata de sêda da India. E a S. Joanneira disse ambiguamente: Fallar-lhe não... Eu n'essas coisas sou muito delicada... Bem comprehendes... Era como teres um santo de portas a dentro, filha! disse com calor o Libaninho. Lembra-te d'isso!

Effectivamente, o conde estava sentado a um canto com um livro na mão, e falando em voz baixa com um velho de cabellos brancos, gravata branca e sobrecasaca preta que o ouvia em respeitosa attitude. O velho era um d'esses typos proprios para mordomo de casa rica; de parecer carregado, severo e completamente barbeado.

Tinham-lhe vestido o seu melhor fato: calças de bombazina, jaqueta de briche, cinta de encarnada, botas de pelle de vacca com floreta. Sem gravata. O barrete pousado sobre o hombro direito. Á cabeceira, um Christo e duas velas de cêra. Pendurada n'uma trave, n'uma tristeza inconsolavel, a guitarra.

Logo que elle sae, bocejo, abro um romance, ralho com as criadas, penteio os filhos, torno a bocejar, abro a janella, olho. Passa um rapaz, airoso ou forte, louro ou trigueiro, imbecil ou mediocre. Olhamo-nos. Traz um cravo ao peito, uma gravata complicada. Temo o cabello mais bonito do que o do meu marido, o talhe das suas calças é perfeito, usa botas inglezas, pateia as dançarinas!

Porque então haveria justificações. E ha uma profunda humilhação em nossa consciencia quando nos chegamos a convencer de que, se amamos um homem, não foi a nobreza das suas idéas e o ideal dos seus sentimentos que nos dominaram, mas um não sei quê, em que entra talvez a côr do seu cabello e o da sua gravata.

Ora eu, que inegavelmente sou o mais incompetente dos apreciadores dos quadros, sempre lhe quero dispensar duas linhas. Manuel Lucio é um rapaz da nossa fina sociedade, que todos nós conhecemos como sendo um dos elegantes da nossa terra. Durante muito tempo julguei-o um bon vivant, dedicando unicamente o seu espirito ao talho d'um veston ou ao feitio de uma gravata.

E que exercitos tão mais gloriosos e que Alexandres e Napoleões bem mais deuses desfilam n'esta historia immensa, muito mais antiga que a nossa, e com historiadores que sendo poetas vivem n'um mundo inteiramente mais perfeito, apesar de existirem talvez apenas no bico do alfinete que o senhor Barbosa traz espetado na gravata encarnada e verde.

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