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Atualizado: 28 de junho de 2025
O ultimo foi Sardanapalo, cujo nome ficou lendario e serve para caracterizar os soberanos que põem de lado os cuidados da governação, para se darem tão sómente á ociosidade e aos prazeres physicos.
A pacata bestinha da governação andou a monte por alguns mezes, choutando ao acaso, pungidas nos ilhaes pelos tacões do sr. Barros e Cunha e sobre a anca pela ponteira do guarda sol do mesmo illustre estadista e cavalleiro. Para onde é que s. ex.ª, coberto de zelo e de suor, queria com tanta violencia equestre encaminhar a onagra?
Como merece tal importancia o grupo que não se atreva a galgar sem dianteiras a mais leve encosta da governação publica? E em taes casos a fraqueza é má conselheira. Para que augmente o numero dos adeptos não se olha a condições.
Continuae, portanto, a desprezar o desenvolvimento das forças moraes do paiz e deplorae depois que o governo seja ámanhã uma simples questão de densidade relativa, em virtude da qual as camadas mais leves do talento ou da aptidão, da honestidade ou do patriotismo, subam á superfície da governação do estado, alagando em mil desgraças o paiz, que terá de soffrer as consequencias do facto, sem se poder até queixar d'ellas com razão, porque as deverá á sua propria imprevidencia, senão á sua propria cumplicidade!
Um regimen de governação, que facultasse ao rei amplas prerogativas, demonstraria que o primogenito da snr.ª D. Maria II era especulativo de mais para deliberar n'esta rasa missão de governar homens. O polyglotto snr.
Sem sahir da Puerta del sol, o viajante poderá, se quizer, fazer um telegramma aos seus amigos, dirigindo-se áquelle magnifico predio onde actualmente se acha o ministerio da governação, e poderá, tambem, se assim lhe aprouver, tomar uma chavena de chocolate no magnifico café Imperial ou subir mesmo ao primeiro andar d'esse mesmo edificio, e ordenar que lhe reservem um quarto no Hotel de Paris.
Manter na opinião publica a mentira é violar o progresso da humanidade pelo modo mais sacrilego e mais nefando. A decomposição em que se acha a governação e a politica em Portugal deve-se principalmente á fraqueza dissolvente dos caracteres publicos em testemunhar a verdade.
Não ser inabalavelmente firme em pró dos dictames da verdade, querer transigir com a opinião que se diz publica por ser formada na rua ou praça publica, annuir a que ella haja de influir nas questões do Estado, ir buscar por tal preço uma popularidade ephemera, sacrificando a ella os interesses do Paiz, não é condescendencia prudente, com as conveniencias sociaes; não sería regra de boa governação, sería erro e cobardia; no juizo dos mais austeros, sería quasi um crime.
A creação de um ministerio de instrucção publica justificam-a rasões de ordem politica, de ordem administrativa e de progresso, diante da necessidade de dar impulso ás variadas questões de um dos mais difficeis problemas da governação, se não o mais difficil: o problema do ensino nacional. Para exemplo ahi está o mundo.
Na governação dos estados, os procedimentos que regulam as relações externas carecem de ser reflectidos, sensatos, e não subordinados a opiniões sem criterio, ou a logares communs, que partindo de um desdem muitas vezes ignaro, o vulgo acceita e repete como sentença, quando aliás não teem outra significação, nem merecem outro conceito que não seja o de phrases gratuitas e banaes, que resentimentos partidarios ás vezes exploram, para armar a um falso sentimentalismo patriotico.
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