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Atualizado: 14 de julho de 2025
UMBRANO. Cousas não costumadas na espessura, Que nunca vi, Frondelio, vejo agora: Formosas Nymphas vejo na verdura, Cujo divino gesto o ceo namora. Huma de desusada formosura, Que das outras parece ser Senhora, Sôbre hum triste sepulcro, não cessando, Está perlas dos olhos destillando.
e não se hade consentir a Camões dizer: Canta agora, pastor, que o gado pasce Entre as humidas hervas socegado, E lá nas altas serras onde nasce, O sacro Tejo á sombra recostado Com seus olhos no chão, a mão na face, Está para te ouvir apparelhado; E com silencio triste estão as Nymphas Dos olhos destillando claras lymphas?
Como o vôo sereno de uma ave Que, sendo apenas ponto pequenino, Emtanto faz, transpondo ao longe um monte, Sonhar com melhor céo e outro horisonte! O grande céo! o céo da humanidade! Onde os povos serão constellações, E, destillando a luz da liberdade, Serão astros e estrellas as nações! Onde hade o grande laço da egualdade Reunir a vontade e os corações!
Por elle o sacro Pindo e o grão Parnaso, Na fonte de Aganippe destillando, Se fazião de lagrimas hum vaso. O intonso Apollo o vinha alli culpando, A sobeja tristeza perigosa Com asperas palavras reprovando.
UMBRANO. Canta agora, pastor, que o gado pace Entre as humidas hervas socegado; E lá nas altas serras, onde nace, O sacro Tejo á sombra recostado, Co'os seus olhos no chão, a mão na face, Está para te ouvir apparelhado; E com silencio triste estão as Nymphas Dos olhos destillando claras lymphas.
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