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Atualizado: 8 de junho de 2025
A outra, a condessa, senhora da mesma época, nascida, e educada no centro da mesma sociedade permittam-me este desalinho de phrase é, como a estatua da liberdade, erguida sobre um pedestal de marmore de Carrara ou de Paros, esquecendo a proposito os pulverulentos pergaminhos d'outras eras, e os emblemas heraldicos da sua nobillissima familia, para se lembrar sómente que é ella, esta excellente senhora, uma das mais illustres victimas das tremendas e formidaveis lutas de emancipação, por que combatemos e batalhamos ha um seculo.
E nervosa, tremula, a face horrivelmente pallida, os louros cabellos em desalinho, cahiu sobre um sofá e desatou n'um choro convulso e abafado. Esteve assim por muito tempo, sem dormir, sem pensar. A febre escaldava-lhe a fronte, e as lagrimas, em vez de lhe acalmarem a enorme excitação, mais lh'a exacerbavam.
Era tão simples, Tão suave, tão meiga a melodia, Tão infantil a voz! Voltei os olhos, E descobri um vulto na janella. Que figura ideal! alta, mas fragil, Como hastesinha de um arbusto novo. A innocencia e virtude respiravam Naquelle rosto candido e formoso. Numa das mãos firmada a face tímida, E na outra a madeixa loira escura Que vinha em pittoresco desalinho Espargir-se nos hombros de alabastro.
Aonde e em que parte é que ella se vê Vegetando assim? Diga-me: em que parte Ella pode adorar a belleza e arte Do conjuncto tão bem disposto aqui? Não, Henrique! A deshonra folga e ri No turbilhão d'immenso desalinho, Não lhe sobrando tempo p'ra o carinho E trato da vivenda que se habita; A deshonra sómente tem escripta Na mansarda a legivel taboleta Que annuncia onde pára, onde vegeta.
Ás oito horas, o dono da casa descia ao jardim, onde encontrava os filhos. Ás nove apparecia Fanny em desalinho campestre. Dava com elle alguns passeios. Ás onze horas chamava a campainha ao almoço. Ao meio dia, esperava o coupé á porta. O marido sahia, e só voltava ás sete horas para jantar.
Os cabellos em desalinho, a face pallida, a fronte banhada de um suor frio, não desfitava os olhos d'aquelle meigo e adorado vulto de mulher, a que tinha presa toda a sua existencia, todas as esperanças da sua juventude, todas as nobres aspirações da sua alma e que alli via, sem saber como nem porque, semi-morta, amarrada áquelle pôtro fatal, e prestes a cahir aos golpes de uma justiça occulta, que a mandava apunhalar!
E a santa mocidade; as languidas mulheres; Virão depois colher os gratos malmequeres, Pizando-te sem medo e cheias de desdem, Em danças sensuaes; o fato em desalinho; Compondo-te canções; regando-te de vinho; Sem pena de ninguem!
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