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Atualizado: 31 de maio de 2025
Mas a mor alegria Que daqui levar posso, E com que defender-me triste espero, He que nunca sentia No tempo que fui vosso, Quererdes-me vós quanto vos eu quero. Porque o tormento fero De vosso apartamento, Não vos dará tal pena Como a que me condena; Que mais sentirei vosso sentimento, Que o que a minh'alma sente. Morra eu, Senhora; e vós ficae contente.
«Oh, livre, livre!... Ninguem é livre de alardear os seus pecados respondeu a freira, impacientada. «Não é isso o que nos diz a nossa religião, Madre Superiora. Esconder um pecado ou culpa é uma prova de orgulho que Deus condena. «Mas não neste caso, em que a sua publicação trará descrédito e vergonha para a nossa santa casa.
Eu sirvo, eu canso; e o grão merecimento De quanto tenho a Amor sacrificado, Nas mãos da ingratidão despedaçado Por prêza vai do eterno esquecimento. Mas quando muito, em fim, cresça o perigo, A que perpetuamente me condena Amor, que amor não he, mas inimigo; Tenho hum grande descanso em minha pena, Que a gloria do querer, que tanto sigo, Não póde ser co'os males mais pequena.
Bem vês que huma beldade tão immensa De vencer-me tẽe glória bem pequena, Pois só render-me tomo por defensa. Mas ja que amor tão puro me condena, Contente fico assaz desta victoria; Que não me dão meus males tanta pena, Quanto o serem por ti me dá de glória. A vida me aborrece, a morte quero: Será eterno o meu mal, segundo entendo, Pois na mor esperança desespéro.
Palavra Do Dia
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