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Atualizado: 12 de setembro de 2025
Margaride que afiançava á titi, com a sua tremenda auctoridade: D. Patrocinio, eu não lh'o quiz dizer diante d'elle... Mas isto agora é mais do que ter um sobrinho e um cavalheiro! Isto é ter, de casa e pucarinho, um amigo intimo de Nosso Senhor Jesus Christo!... Tossi, entrei. Mas a snr.^a D. Patrocinio ruminava um escrupulo ciumento.
Persuadido que era um dever espiritual e doutoral, n'estas terras do Levante, cheias de historia, medir os monumentos da antiguidade, tirei o meu lenço e fui-o gravemente passeando, esticado como um covado, sobre as austeras cantarias. Topsius dardejou-me logo, por cima dos oculos d'ouro, um olhar desconfiado e ciumento.
Por quê? porque amava Magdalena, porque este amor não tinha nada excepcional; era inconscientemente apprehensivo, ambicioso, devaneador e ciumento, como todos os amores verdadeiros; porque era aquelle o seu sonho mais querido, e desde que era obrigado a convencer-se de que não passára de um sonho, não se sentia de animo para fitar a realidade; porque era aquella a luz da sua alma, e ao vêl-a apagar, vacillou nas trevas e parou.
Entretanto, o allucinado empregava todos os processos conhecidos para satisfazer a ancia pertinaz. Fez grandes offertas de dinheiro, repellidas sempre. Cortejou a bailarina, valendo-se umas vezes da brandura hypocrita, outras da violencia natural. Nem de uma, nem da outra maneira. Ao lado da franceza estava um amante, francez tambem, caprichoso, ciumento, e espadachim.
Sem embargo, a mulher do traidor alferes nunca previra até onde chegaria a selvagem paixão do africano, e ao ver nas terriveis mãos de Othello o corpo inanimado da querida ama, julgou que elle a tinha matado e, começou a gritar desesperadamente, rompendo em violentos soluços e increpando o ciumento marido com os mais horriveis improperios: Othello, cujos olhos se injectaram de sangue, e cujo bronzeado rosto instantaneamente se pôz quasi branco, sentiu desejos irresistiveis de arrojar-se sobre Emilia e estrangulal-a; mas, dominando os impulsos ferinos com supremo esforço da vontade, conseguiu vencer-se e, abandonando o desmaiado e precioso corpo que ainda conservava entre as mãos, lançou á criada um olhar de ameaça feroz e sahiu precipitadamente do aposento, como se temesse não ser senhor de si, caso n'elle permanecesse mais algum tempo.
Mas era-me maior a vergonha na sahida que a cegueira do furor na entrada. Estorcia-me os pulsos na rua, e arrancava os cabellos desesperado. Mais ciumento, mais aferrado, mal vingado, castigado por minhas proprias mãos, martyrisava-me com o profundo pensamento da inutilidade dos meus esforços. Não sei que desgosto corporal me subia aos labios. Era um horror de mim mesmo.
Oh! infame!... confessas, finalmente! accrescentou rugindo furiosamente o terrivel ciumento, acaba de vez a tua confissão, miseravel adultera, vil prostituta!... Dize que o não perdeste; que, pelo contrario o déste ao teu amante, ao traidor que enganava a minha amizade, roubando-me a honra; ao cobarde por quem tinhas, ainda ha poucos dias, a desvergonha e o cynismo de interceder, chegando o teu impudor a defender-lhe as crapulosas e indignas bebedeiras!...
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