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Atualizado: 15 de julho de 2025
Em Roma, nos tempos do Imperio fundado pelos Cesares, tão latitudinaria em assumptos religiosos, mesmo nos periodos das perseguições, as confrarias funerarias, em que se tinham transformado as pequenas colonias christãs, encontravam sossêgo e inteira liberdade de celebrar os ritos em seus cemeterios, as catacumbas, protegidas contra qualquer invasão pêlo respeito sagrado da propriedade que caracterisa a lei romana.
A arte d'este tempo é ingenua. Consiste, como é de crer, em esculpturas grosseiras. A maior parte das pinturas, se muitas existiram, deve tel-as desfeito o tempo. Além d'isso, não nos parece facil distinguir hoje o que foi feito no tempo das perseguições, ou depois da liberdade do Christianismo, em que as catacumbas deviam ser consideradas logares santos e concorridos pela veneração dos fieis.
Quando o gremio religioso cresceu, e cresceu rapidamente, não devia ser facil problema encontrar logares amplos e seguros para a communicação dos fieis e as necessidades do culto, embora nascente e simples. A estas necessidades correspondiam as catacumbas, vastos subterraneos que existiam em volta do centro populoso da Roma dos Cesares.
A religião christã em Roma desenvolveu-se debaixo da terra, como para symbolisar a acção da Idéa Nova, que ia minando e corroendo as bases das antigas sociedades pagãs. O auctor d'este livro visitou em Roma uma das mais famosas catacumbas, a de S. Calixto.
Principios da arte christã no Occidente /# *Summario.* Descripcão das catacumbas de Roma Principios artisticos e classificações das pinturas das catacumbas Symbolos ou allegorias dos primitivos christãos Representação de Jesus Christo e de Nossa Senhora Imagens dos Santos Monogramma de Christo Lampadas Sarcophagos christãos Vasos de sangue Monumentos christãos fóra das catacumbas Edificios religiosos construidos nos tres primeiros seculos Cemiterios á superficie do solo Alfaias e instrumentos do culto. #/
Pela immobilidade dir-se-hia que era uma destas mumias que se encontram pelas catacumbas do Egypto, apertadas entre as cem voltas das suas faixas mortuarias, e inteiriçadas dentro dos sarcophagos de pedra.
E tal é o terror que os domina, ao descerem aos poços, que a muitos vi eu, com espanto, persignarem-se e benzerem-se, como quem se despede da luz e não tenciona mais regressar. São escolhidos de preferencia os celibatarios. Até as alegrias da familia lhes são defesas! E quantos não vão encontrar a cegueira, e quantos não vão encontrar a mais affrontosa das mortes n'aquellas catacumbas immensas!
Os mais numerosos monumentos christãos que se offerecem para o estudo da archeologia christã são os cemiterios subterraneos da cidade de Roma. Os christãos continuaram a escavar nas antigas pedreiras da cidade novas catacumbas depois do reinado de Constantino, e durante os quatro ou cinco seculos seguintes, transformaram as catacumbas em logares de peregrinação.
Nas catacumbas de S. Calixto, existe n'estas condições uma grande sala de forma rectangular, que, sem duvida, constituia o templo, para onde se descia de fóra por longa escadadaria, construida depois de Constantino, isto é, da liberdade do Christianismo. Do lado esquerdo do templo, passa se para a grande crypta de Santa Cecilia.
Sobre a mesa do altar viam-se baixos relevos, o alpha e o ómega, o labaro, a palma do martyrio e outros symbolismos religiosos. No solo, por baixo do altar, existia um pequeno subterraneo, o martyrio ou a confissão, contendo reliquias de santos; quando este subterraneo era vasto tomava o nome de crypta. Todos estes elementos nasceram das tradições do Christianismo das catacumbas.
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