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Atualizado: 10 de julho de 2025


Estiveram nas Ardennas, onde os camponezes sahiam em ranchos a ouvil-os. Alguns d'elles, vendo o guitarrista esquecido a olhar para o cimo das montanhas, com o braço paralysado, diziam entre si: Aquelle homem não tem a razão clara! Passando-se depois a Pariz, encetaram o viver errante dos passaros.

Conjecturaram os camponezes que fosse S. Basilio Magno, S. Pedro Nolasco ou S. Praxedes, e logo viram que não era Santo Antão por não ter porco ao lado. Junto da faia, aquelle que os camponezes haviam tomado de longe por Praxedes, collocou a mão sobre o coração e arremetendo com a fronte para as nuvens, exclamou: Eu nunca vi Lisboa, e tenho pena!

Ali era um Deus para camponezes e para as almas simples; aqui era um Deus aristocratico e soberbo que se impunha aos grandes e aos poderosos. Prêsa naquelle deslumbramento, que a fazia viver uma existencia á parte, Manoela assim iria gastando a existencia se não viesse um banal incidente chamá-la a si, chamando-a á vida com novos interesses e novos deveres a cumprir.

Um rapaz, sacudido violentamente na rua por um homem que vinha diante d'elle, volta-se e dá-lhe uma bofetada. Oh! senhor! exclamou o outro, mal sabe a pena que vae ter! bateu n'um cegoUm homem ainda novo montado n'um burro, atravessava uma aldeia, e uns camponezes grosseiros começaram a apupal-o e a bater no burro, para o fazer correr.

Os primeiros documentos que nos cairem nas mãos destruirão essas illusões: sentiremos a infinita differença entre uns e outros tempos: veremos que os reis, os nobres, o clero, os cidadãos, os camponezes de então, eram reis, nobres, clero, cidadãos, e camponezes bem diversos dos actuaes.

Precisamente esse dia, a aldeia de S. Mathias suspendera os trabalhos do campo em signal de festa; os das herdades tinham vindo com os seus cajados e as rudes botas altas de coiro branco, rolavam bailaricos por todas as casas; e no terreiro da egreja, ás portas das vendas, no balcão da escola régia, ou mesmo ás embocadas das ruas, por aqui, por alli, os camponezes em ranchos, fato novo, ruborescencias de vinho no queimar da face, havia mais de tres horas que aguardavam a boda.

Ora succedeu que um dia havia festa alli perto; como o Pandorga açulasse os cães csi, csi contra um bando alegre de camponezes, rapazes e raparigas que iam passando a cantar, pacificos como bois de trabalho, ouviu-se um estalo sêcco, como um rebentar de escorva, e o baque d'um corpo que cae, adeante, por detraz da parede de buxo.

Seu manto desdobrava a Noite escura, E a no charco, o Lobo na espessura Vociferando, os ares atroavão; Do trabalho diurno cessavão Os rudes, vigorosos Camponezes: O Vaqueiro, cantando atraz das Rezes, Após as Cabras o Pastor cantando, Hião para as Malhadas caminhando, Tudo jazia em paz, menos o triste, O desgraçado Elmano, a quem feriste, Oh pernicioso Amor, cruel Deidade, Flagélo da infeliz Humanidade: Tudo, emfim, descançava, excepto Elmano, Que a mão do Fado, universal Tyranno, Sentia sobre si descarregada; Que, longe da Paterna Choça amada, Dependente vivia em Lar estranho, Sendo os desgostos seus o seu rebanho.

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