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Atualizado: 20 de junho de 2025
Parou no numero que elle havia indicado ao cocheiro e que era o da sua residencia. N'isto o outro trem pára logo. O que! exclama Leopoldo Ambrosio. Então ella pára tambem! Apea-se! Vae talvez cair-me nos braços, dizendo n'uma grande allucinação de amor: «Segui-te, porque quero ser tua!» Tirou a mala para fóra do trem; que não fosse esquecer-lhe na anciedade febril d'essa proxima explosão de amor.
Adoraria a gloria De ter sentido, eu só, n'esta existencia, Todo o sangue dos martyres da historia Cair-me, gota a gota, na consciencia! Quizera ter colhido o goso ardente De vêr no circo, em Roma, as feras brutas; Nero a rir-se feroz, ébrio e contente, Nos braços nús das ébrias prostitutas!
Não Zina, has de encontrar em mim uma verdadeira mãe, e quem sabe se não serás tu a propria a cair-me aos pés, lavada em lagrimas, a supplicar-me que conclua essa reconciliação á qual o teu orgulho se nega ha tanto tempo. Tenho pois que recapitular as coisas desde o principio, ou calar-me. Fale, repetiu a Zina, a maldizer de todo o coração a grandiloquencia maternal.
Chegado a este ponto, tambem elle proprio não sabia ainda como poderia ter escapado. Sim! Como escapaste tu?! Nova hesitação do narrador. Não escapaste! Homem, isto é serio. Fosse em razão do odio que me tinha, ou do cansaço da corrida, o preto teve uma apoplexia fulminante e veiu cair-me aos pés. Dei-lhe um pontapé, e continuei a caçar. Conheci um rapaz, que morria por andar de calças brancas.
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