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Atualizado: 27 de junho de 2025


Recordam a historia da Cendrillon, a nossa Gata borralheira, que perdeu o chapim pelo qual um principe galante a mandára procurar até que, encontrando-a, descansou quando poude desposal-a.

Não se desprezavam de cultivar, ellas mesmas, os seus canteiros de tulipas e de cravos, e eu seria o primeiro dos artistas portuguezes se conseguisse um dia condensar n'um livro toda a somma de methodo, de ordem, de execução esthetica, de picante espirito pittoresco, de risonha graça, de que era modelo a incomparavel cosinha da minha avó, aberta ao nivel do pateo defronte do poço, cheia das alegrias scintillantes do sol e do balsamico perfume dos limoeiros; enfumada, com os dois escabellos de carvalho de cada lado da borralheira sobre o vasto lar de granito; a enorme capoeira onde se espanejavam os capões; os tropheus ornamentaes dos instrumentos agricolas; as prateleiras da louça reluzente; o cortiço da barrela e a masseira do pão a um canto; os bambolins de paios e de presuntos do fumeiro suspensos do tecto; a comprida meza dos môços da lavoura tendo em cima a grande celha com a braçada verde dos frescos legumes picada com as pintas douradas das cenouras entre as avelumeio e gordas efflorescencias dos broculos; e no meio d'isso a intervenção periodica do mendigo de estrada, de alforge ao pescoço, que vinha encher a sua escudela de batatas ou de caldo, em quanto os pardaes mais atrevidos iam sem pedir esmola debicar a broa do balaio na testada do forno.

Havemos de jogar, havemos respondeu Henrique. E o par ou pernão? Tambem; tambem havemos de jogar o par ou pernão. Tudo, tudo; havemos de jogar tudo. Olhe: e sabe contar historias? Sei tambem contar historias. Então ha de contar-nos, que nós tambem lhe contamos a da Gata borralheira, a da Maria de pau e a da Menina com as tres estrellinhas na testa. Ora, o sr.

O soneto A Borralheira, de Luiz Guimarães, é dos mais scintillantes da sua lyra ardente: Meigos pés pequeninos, delicados Como um duplo lilaz, se os beija-flôres Vos descobrissem entre as outras flôres, Que seria de vós, pés adorados! Como dois gemeos sylphos animados, Vi-vos hontem pairar entre os fulgores Do baile, ariscos, brancos, tentadores... Mas, ai de mim! como os mais pés calçados

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