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Atualizado: 23 de maio de 2025


O europeu, o chim, o hottenlote sentirão egualmente que o Apollo de Belvedere é bello: a acção dos templarios cantando hymnos a Deus no meio das chammas, e cuja morte Mr. Rainouart pintou divinamente num verso: «Il n'en etait plus tems, les chants avaient cessé

Alguns, não sei porque, pode ser que por fazerem o mesmo acordados sonham com o que não têem, que são o que não podem ser, que fazem o que não fizeram nem farão; Job jantares, Creso pede meia libra, Adozinda bebe, Alda sae fóra d'horas; fica tudo mudado; fazem-se em ortigas as violetas; Manuel Mendes engana Rebolo e Michaella; D. Quichote é farcista, e o Pança é poeta; a alegria aeria, crepitante, explendida, trepa como um foguete e cae d'ali a nada n'uma chuva de lagrimas; uns criticos que ha, da rua e da praça, gente que torce sempre o nariz limite de seu horisonte a tudo que vae pelo mundo, chegam no sonho a ser benevolos; está tudo de pernas para o ar; o Apollo de Belvedere é piteireiro: a Venus de Milo assa castanhas, Antinuo usa uma palla n'um olho, Dante é corcunda, Polichinelo está de capa de asperges!...

Os que foram da geração de João Penha ainda de certo o recordam hoje de monoculo no olho, capa traçada, n'uma attitude elegante e vigorosa de Apollo de Belvedére, cantando no templo, sob um imaginario baldaquino de folhas de parra verdejando esmeraldas, a alegria eterna da alma rubra do alcool. Oh vós, que do canto sois velhos freguezes, Ouvi d'estas lyras o mélico emprego!

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