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E o mal, o mal e a morte extendidos por sobre essa immensidade, cobrem-na, como a noite cobre a terra. Eu sósinho contenho um Universo de pensamentos máusFalava assim, accrescenta Anatole France, porque o amor da mulher, como uma serpente, se lhe enroscára no seio.

O meu Principe resurgiu lentamente da inercia de pedra: O Silverio não me escreveu, nunca me escreveu... Mas, com effeito, deve estar tudo preparado... temos certamente creados, o cosinheiro de Lisboa... Eu levo o Grillo, e o Anatole que envernisa bem o calçado, e tem geito como pedicuro... Hoje é Domingo.

Anatole France é, como Renan, um charmeur, mas é mais do que elle um voluptuoso. A sua philosophia, mais Renanesca do que Hegeliana, move-se phantasiosamente em um universo de illusões.

Que quer Anatole France provar? pergunta a critica conspicua, um pouco escandalisada d'esta orgia de estylo, de descripções, de paizagens, de dilettantismo artistico. por mim imagino que elle não quiz provar nada.

Mas no dia do enterro, apossou-se d'elle o desalento, no cemiterio do Pére Lachaise. Passavamos ao lado do tumulo do grande cidadão Anatole de la Forge. «Eis aqui um que foi candidato á presidencia da republica, que se bateu heroicamente pela sua amada França, e que teve de recorrer ao suicidio para não morrer de fome! disse. Eis a sorte que naturalmente me está tambem reservada continuou.

Assim se figuraram a Idade-Média os contemporáneos de Lourenço de Médicis: aos pés do lirio mistico de Dante Alighieri a acha de armas, pingando sangue, de Gilles de Rais o Barba-Azul da legenda. Assim tambem a imaginamos nós ainda, os melancólicos e scepticos contemporáneos de Mr. Anatole France e da politica parlamentar. Certo, muito de exacto se pode topar no fundo deste conceito.

Andam por ahi uns senhores a pedir um grillo!» E nem Anatole, nem Grillo! A sineta tilintou. Oh Pimentinha, espera, homem, não deixes largar o comboio!... As nossas bagagens, homem! E, afflicto, empurrei o enorme chefe para o forgão de carga, a pesquizar, descortinar as nossas vinte e trez malas!

Manuseia os classicos com a mesma curiosidade com que aguarda o ultimo livro de Anatole France ou o novo romance de Octave Mirbeau. Ha tempo, dirigindo uma collecção, publicou as Saudades do nosso Bernardim, auctor que, por sua natural tristura e dulçorosidade, desde menino e moço mais o prendia e captivava.

Na esperança que elle e o Anatole viessem mortalmente adormecidos, trepavamos aos estribos, atirando a cabeça para dentro dos compartimentos, espavorindo a gente quieta com o mesmo berro que retumbava: «Grillo, estás ahi, Grillo d'uma terceira-classe, onde uma viola repenicava, um jocoso gania, troçando: «Não ha por ahi um grillo?

O Grillo e o Anatole seguiam n'um fiacre atulhado de livros, de estojos, de paletots, de impermeaveis, de travesseiras, de agoas mineraes, de saccos de couro, de rolos de mantas: e mais atraz um omnibus rangia sob a carga de vinte e tres malas. Na Estação, Jacintho ainda comprou todos os Jornaes, todas as Illustrações, Horarios, mais livros, e um saca-rolhas de fórma complicada e hostil.

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