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Atualizado: 15 de junho de 2025


Fallamos de Christovão Rodrigues Acenheiro, que escreveo em 1535 um Summario das Chronicas dos Reis de Portugal, cuja publicação devemos á Academia Real das Sciencias de Lisboa.

Ahi encontramos esses impugnados feitos de D. Affonso Henriques, e encontramos de mais um juizo do Compilador sobre elles muito mais franco, muito mais claro, e muito menos mistico, do que aquelle que quiz idear Duarte Galvão. «Devem bem de notar os Reis e os Principes Christãos» diz Acenheiro, «estas façanhas do Cardeal e Bispo, e quanto devem pugnar pela honra de suas pessoas e Reino, quando com justiça e verdade o perseguem, como este Catholico Rei fazia e fez».

N'este numero deve entrar um manuscripto que existia em Sancta Cruz de Coimbra, feito, segundo parece, nos fins do seculo XIV, em que mui de leve se mencionam os acontecimentos mais notaveis dos tres primeiros reinados, e d'elle talvez se houvessem de contar as antigas chronicas, que Duarte Nunes reformou, ou estragou, e que muito desconfiamos sejam as mesmas que colligiu Acenheiro no principio do seculo XVI, e que serviram de fundamento a Ruy de Pina e Galvão: sobre tudo o que pesam ainda muitas sombras, ao menos para nós, parecendo-nos, todavia, indubitavel que alguma cousa havia escripta antes de Fernão Lopes; porque a alguma cousa eram essas estorias dos antigos reis, mencionadas na carta de nomeação de Fernão Lopes, e que n'esse documento se distinguem claramente dos feitos de D. João I.

A lenda precedente é tirada das chronicas de Acenheiro, rol de mentiras e disparates publicado pela nossa Academia, que teria procedido mais judiciosamente em deixa-las no das bibliothecas, onde haviam jazido em paz por quasi tres seculos.

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