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Atualizado: 7 de julho de 2025
As capellas que havia ao correr das naves lateraes e na nave principal das egrejas ogivaes, ficaram supprimidas em França, na Belgica e na Allemanha, porém conservaram-se na Italia. A capella mór e o cruzeiro terminavam geralmente por uma abside semicircular ou polygonal, apresentando no interior uma disposição de pilastras corinthias ou compositas, entre as quaes ha janellas e nichos.
Durante o XI seculo, a maior parte das abbadias da Europa Central e Occidental mudaram a disposição interior das egrejas no que diz respeito ao logar reservado aos religiosos durante a celebração do Santo Officio: as cadeiras ou bancos dos padres, que d'antes occupavam o proprio côro do abside, foram transportadas para o transepte, e desciam ordinariamente até á segunda ou terceira arcada da nave principal, como na egreja d'Alcobaça.
Nas grandes basilicas as abobadas esphericas do abside e o Arco Triumphal, e algumas vezes tambem as paredes comprehendidas entre as janellas altas da nave e das arcadas que ligam as columnas, ficavam revestidas com vistosos mosaicos. Os materiaes mais ordinariamente empregados n'este genero de trabalho, eram folhas de marmore e pedaços de vidro.
Nas egrejas, cathedraes e abbadias, havia, como em muitas egrejas romans, um altar para reliquias, ao fundo da capella mór, por detraz do altar proximo do abside oriental da egreja. Os grandes reliquarios costumavam a ficar expostos detraz do altar, de modo a deixar passar as pessoas por baixo; ás vezes tinham um docel. Frontaes.
Existe n'este genero uma egreja, que nos parece constituir excepção muito singular, e onde em cada lado do octogono interior ha uma abside: a de S. Miguel de Entraigues, em França. Emfim, a planta circular, se não abunda, tem exemplos n'este estylo.
O abside está ordinariamente ligado por um abside circular coberto d'um tecto quasi sempre mais baixo que o do côro. As paredes exteriores dos absides são a maior parte das vezes ornadas d'uma ou de muitas ordens de arcadas separadas por faixas de pequena saliencia; columnas ou pilastras envolvidas, ligadas entre si por arcos de volta inteira.
Na extremidade dos eixos da nave e do transepto centraes existia uma ábside; no outro extremo, em face das ábsides, abriam-se as entradas, das quaes a principal dava sobre a Via-Sacra. Reunindo estes elementos, podemos figurar com grande exactidão as disposições internas das basilicas.
Desde o XI seculo, a maior parte das abbadias da Europa central e occidental tinham, como já referimos, transferido para o cruzeiro, os bancos, alem das cadeiras dos ecclesiasticos, que occupavam antes a capella da abside.
No pavimento terreo reunia-se o tribunal, occupando a ábside e o transepto annexo; os negocios commerciaes e bancarios d'aquelle tempo tratavam-se na grande nave central; nos porticos inferiores lateraes estavam os logares dos vendedores, á similhança dos bazares orientaes.
Algumas vezes estes vidros, differentemente coloridos, formavam um mosaico transparente, no qual ainda não havia figuras nem ornatos pintados sobre o vidro. O emprego de vidraças com varios assumptos e personagens pintados, começou provavelmente no final do seculo X. Em muitas egrejas, o côro e mesmo algumas vezes os braços do transepto terminam por um abside semi-circular ou polygonal.
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