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E eu sempre na sensação de polir as minhas unhas E de as pintar com um verniz parisiense, Vou-me mais e mais enternecendo Até chorar por Mim... Mil côres no Ar, mil vibrações latejantes, Brumosos planos desviados Abatendo flexas, listas volúveis, discos flexiveis, Chegam tenuemente a perfilar-me Toda a ternura que eu pudera ter vivido, Toda a grandeza que eu pudera ter sentido, Todos os scenarios que entretanto Fui... Eis como, pouco a pouco, se me fóca A obsessão débil dum sorriso Que espelhos vagos reflectiram... Leve inflexão a sinusar... Fino arrepio cristalisado... Inatingivel deslocamento... Veloz faúlha atmosférica...

Sob a janella vicejava fartamente uma horta, com repolho, feijoal, talhões de alface, gordas folhas de abobora rastejando. Uma eira, velha e mal alisada, dominava o valle, d'onde subia tenuemente a nevoa d'algum fundo ribeiro. Toda a esquina do casarão d'esse lado se encravava em laranjal. E d'uma fontinha rustica, meio afogada em rosas tremedeiras, corria um longo e rutilante fio d'agua.

Sob a agua clara Vê-se o fundo do mar, de areia fina... Impeccavel figura peregrina, A distancia sem fim que nos sepára! Seixinhos da mais alva porcelana, Conchinhas tenuemente côr de rosa, Na fria transparencia luminosa Repousam, fundos, sob a agua plana. E a vista sonda, reconstrue, compára. Tantos naufragios, perdições, destróços! Ó fulgida visão, linda mentira!

Palavra Do Dia

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