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A divina Elisa tinha agora um amante... E únicamente por não poder, com a sua costumada honestidade, possuir um legítimo e terceiro marido. O ditoso môço que ela adorava era com efeito casado... Casado em Beja com uma espanhola que, ao cabo dum ano dêsse casamento e de outros requebros, partira para Sevilha, passar devotamente a Semana Santa, e lá adormecera nos braços dum riquíssimo criador de gado. O marido, pacato apontador de Obras-Públicas, continuara em Beja, onde tambêm vagamente ensinava um vago desenho... Ora uma das suas discípulas era a filha da senhora da «Côrte Moreira»: e aí na quinta, emquanto êle guiava o esfuminho da menina, Elisa o conheceu e o amou, com uma paixão tam urgente que o arrancou precipitadamente
Em todas as exposições de quadros celebradas nos principaes centros artisticos do mundo durante este derradeiro quarteirão do seculo, se notava com lastima geral que o simples oleo, a tinta de aguarella, o lapis e o esfuminho, eram elementos insufficientissimos para com elles se constituir o quadro a toda a altura das enormes exigencias da esthetica contemporanea.
Não sei como dizer em phrase vulgar a sua figura tenue. Que isto não dá a ideia, não completa a impressão que d'ella fica, leve como um desenho mal esboçado a esfuminho quasi limpo... Honesta, vestidinha d'escuro, aceada, faz gosto vê-la. Tem um ar senhoril, distincto, quasi d'uma velha fidalga sem fortuna que precisa agradar. As filhitas andaram sempre muito arranjadinhas.
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