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Atualizado: 29 de junho de 2025
O terror da recente façanha abriu-lhe os braços do pequeno soberano de Katchi; e fundou-se ahi, em boa paz e amizade, uma feitoria, tomando o almirante, entretanto, refens, para segurança. Triumphára; o brahmane rajah de Katchi, revoltára-se abertamente contra o Çamorim seu suzerano.
O Gama, cada vez mais satisfeito de si, foi-se a visitar o porto amigo de Katchi; e decidiu regressar ao reino por Quilua, d'onde trouxe o ouro com que o rei D. Manuel fez uma custodia para o seu templo dos Jeronymos. Vinha contente da brava desforra que tomára: o Çamorim estava punido!
Além da necessidade de mostrar ao Çamorim perfido o poder do rei de Portugal, era indispensavel desaggravar os brios do fidalgo offendido. Não podia ir d'esta vez, mas para outra seria a sua vingança.
Mandou intimar ao rajah a expulsão de todos os mouros, que eram cinco mil familias, das mais ricas da cidade: dizendo-lhe que qualquer creado d'el-rey D. Manuel valia mais do que elle, Çamorim; e que seu amo tinha poder para fazer de cada palmeira um rei!
Ahi o Çamorim estava sentado sobre o véllo preto, insignia da realeza, no seu throno de prata com braços de ouro e as espaldas cravejadas de rubis, diamantes e esmeraldas, no meio da sua côrte, recostado em macias almofadas de seda, sobre fôfos tapetes da Persia, somnolento e immovel.
Não havia protestos agora, senão esperanças, cubiças, ambições. Não partiam á aventura; partiam á conquista do que tinham descoberto, e queriam trazer para Portugal, para casa. Ninguem duvidava do exito, e o capitão levava cartas solemnes do rei para o Çamorim.
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