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Vésper, sorriso de oiro, luz, fragancia Da noite que amanhece, ao teu fulgôr, Vejo Espectros que são da minha infancia... Formas mortas que nem meu proprio Amôr Anima, ele que d'antes animava A sombra, a pedra, as arvores em flôr! E como outrora tudo me encantava! Como perdi no turbilhão dos dias O sabôr que nas cousas eu gostava!
Por certo eles nunca tinham sido tão felizes, e quem sabe se o seriam jamais?... No entanto a noite acentuava-se. Espertava nas margens o marulho da água nas raízes fundas dos salgueiros. No céu alto e sereno cintilavam as estrelas em cardumes. Remas, António? perguntou o do leme. Olha se a vês... E apontava para Vésper, a estrela que mais brilhava.
E a Lyra disse: Eu vejo-lhe outra fórma Resplendente é Idéa! E Vesper disse: Eu vejo-lhe um signal de affago é Alma! E Venus disse: Eu vejo reluzir-lhe Uma cicatriz de luz é Amor! E disse, Então, o Sete-estrello: Eu adoro-lhe Como o sitio de um beijo do Eterno...
No alto já tremeluzia uma estrêla, a Vesper diamantina, que é tudo o que neste céu cristão resta do esplendor corporal de Vénus! Jacinto nunca considerára bem aquela estrêla nem assistira a êste majestoso e doce adormecer das cousas.
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