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Atualizado: 26 de junho de 2025
Para se ir da Magdalena a S. Nicolau, haveria de percorrer-se a Correaria, a Fancaria, a Tornoaria, e ainda quando se quizesse admittir que os lançadores, e Bastião de Lucena com elles, haviam chamado «rua dos Torneiros» á rua da Tornoaria, daqui se vê que tal rua não podia ser compartilhavel entre a freguezia de S. Nicolau e a da Magdalena, como o não eram as suas duas parceiras, a Correaria e a Fancaria.
Não houve em Lisbôa, em tempo algum, nenhuma «rua dos Torneiros», nem na freguezia da Magdalena, nem em nenhuma outra freguezia da cidade. Existiu, sim, a «rua da Tornoaria», mas essa pertencia á freguezia de S. Nicolau.
Em boa hora o fazemos, porque a via pública que o solicito guarda-roupa do arcebispo D. Fernando nos aponta como situada na freguezia da Magdalena, em 1551, é a «travessa dos Torneiros». Ora, é evidentemente tal «travessa» aquella a que se referem os lançadores, porque partindo, cá em baixo, da Tornoaria, em sentido transversal para L., galgava a barreira que separava o valle da Baixa das cumiadas que iam terminar na Alcaçova, e surdindo muito proximamente no local fronteiro á actual Travessa das Pedras Negras, ía soldar-se á Rua de Ilusuarte Peris.
O plano de Diogo Soares foi levemente alterado, segundo deprehendemos da descripção particularisada do Ms. que reza assim: «A morada de casas que primeiro alugou Simão Serges está em um bêcco fronteiro á Capella mayor de S. Nicolau; e por um passadiço sahe a outro bêcco que desemboca na Tinturaria e cinge por aquella parte a Tornoaria; e além d'estas alugou mais tres moradas, umas que dizem para a Tinturaria, e outras que fazem a revolta da rua dos Torneiros, e as ultimas no recanto d'esta rua, que faz desegualdade a outro canto de Quebra-Costas.»
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