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Atualizado: 7 de maio de 2025
Apesar d'este acesso febril, fortalecida com o exemplo de D. Maria II, conserva-se ainda a boa dona de casa e o namoro faz-se sob resguardo, emquanto não a surpreende o néo-romantismo, na passagem do reinado de D. Pedro V para o de D. Luiz, e ella desata a soluçar e a tomar amor á tisica.
Estou tam cansada! afirmou Júlia, pousando-lhe a cabeça no ombro. E olha que não tenho feito nada. Anunciará êsse cansaço alguma doença? Não, que ideia! Nunca me senti com tanta saúde. Êstes ares campestres teem-me feito muito bem. Por mim, não saíria mais daqui! Então, encontramo-nos na mesma ambição, o que não me surpreende, porque já nos havíamos encontrado no mesmo sentimento.
A fé e a razão, durante dilatados séculos inimigas, identificaram-se em iguais aspirações e certezas, e transformaram a velha oposição e discordia em auxílio mútuo, no serviço da mesma paixão de verdade, no reconhecimento da mesma indigência do poder de conhecer, na contemplação do mesmo mistério, na justificação do mesmo amor e no respeito da mesma regra que dêsse princípio deriva. Religião, sciência e filosofia que fôram atrozmente irreconciliáveis, resolvendo nas fogueiras, nas masmorras, nos cadafalsos e nas praças suas divergências e conflictos, caminham hoje na mesma estrada e mutuamente se amparam para uma mesma jornada. Já a ninguem surpreende que um publicista de superior reputação se detenha a proclamar o «valor religioso do livre pensamento», significando por livre pensamento «a livre e honesta actividade do espírito». «A igreja católica da idade-média», disse êle justificando a sua tése, «a igreja protestante da Reforma, consideravam a sciência seu inimigo. Raciocinar sôbre as cousas santas era uma espécie de impiedade. Tinham de ser aceites como inquestionáveis desde que vinham de uma igreja infalível, em um caso, e de um livro infalível, em outro caso. O pensamento não tinha parte na religião, e o livre pensamento ainda menos, por modo algum; a religião era inteiramente uma fé, e receiava que essa fé podesse definir-se como um estudante a definiu «aquela qualidade pela qual cremos em cousas que sabemos serem totalmente destituídas de verdade.» Mas a igreja de hoje, no seu melhor modo, acolhe bem o pensamento porque com êle está mais segura de si. Abandonando muita da sua bagagem tradicional, sabe que a que lhe resta está fóra de questão. Olhando mais ao espírito do que
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