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Atualizado: 17 de junho de 2025
A carruagem do marquez de «la Tournelle» transpunha a porta do castello e ainda se ouviam os applausos e os gritos dos cidadãos reunidos na «Poule Blanche» para festejar a chegada de Ronquerolle e dos seus tres amigos Branche, Didier e Maupertuis. A chegada do candidato republicano e dos seus companheiros de lucta, estava sendo um acontecimento extraordinario na pequena cidade de Saint-Martin.
E depois, accrescentou Branche, que amava mais Ronquerolle do que a um irmão, tu imaginas que vamos deixar-te combater sósinho?! Reclamamos tambem a nossa parte na lucta; proponho que partamos comtigo para a Borgonha, tomando a cidade de Saint-Martin, como nosso quartel-general, da qual faremos fogo, de quatro barricadas, afim de reduzir á expressão mais simples sua excellencia o marquez de la Tournelle e todas as jovens e velhas devotas, que, estou certo, correm já por montes e valles trabalhando a favor da candidatura de tão alta personagem!
Apenas o abriu os seus olhos cairam sobre a nota relativa á eleição de Saint-Martin. Ao lêr o nome de Maximo Ronquerolle, publicista, a marqueza empallideceu, murmurando: Meu Deus! seria elle? será possivel: Sim, sim, chama-se Maximo, como eu Maximiliana, recordo-me.
O marquez e a marqueza de Tournelle A pequena cidade de Saint-Martin, na Borgonha, conta seis mil habitantes.
Tinha de convocar o comité republicano para o dia seguinte ás oito horas da noite e, sem perder um minuto, todos os cidadãos convictos deviam collocar-se nos seus postos. A primeira reunião publica effectuar-se-ia mesmo em Saint-Martin. O marquez seria convidado por elle a fim de defender as suas ideias e o seu programma.
Se porém ainda assim a marqueza continuar a mostrar-se esquiva, será Ronquerolle o novo deputado por Saint-Martin. Domingos de Quérelles adquiriu então uma rara actividade junto dos eleitores, em toda a parte. Este liliputiano mexia-se como um diabo n'uma pia d'agua benta.
Era por outros meios mais discretos e mais seguros, pensavam, que era necessario operar. A marqueza ao ter conhecimento d'esta deliberação encolerizou-se extraordinariamente. Meu amigo, dizia ao marido, tremeis deante de M. Ronquerolle. Mas desconheceis por completo o poder da palavra sobretudo no povo! Toda a Saint-Martin irá a essa reunião. Contam comvosco lá e vós não ides.
E era elle, esse terrivel democrata, cuja canditadura os jornaes anunciavam em opposição á de seu marido! Era elle que vinha á circumscripção de Saint-Martin arvorar a bandeira da Republica contra a nobreza contra a sua raça, contra a sua familia, contra ella mesma? Ia voltar a vêl-o e a fallar d'elle a cada momento! Meu Deus! Meu Deus! dizia, que singular aventura. Se meu marido soubesse!
Todo o districto de Saint-Martin se impressionará com a tua embriagadora eloquencia, inflamarás todas as intelligencias com os teus discursos, e no dia da votação, o teu nome victorioso sahirá das urnas.
Chegado á altura da rua de Grenelle, o deputado de Saint-Martin, parou um momento para deixar passar uma fila de carruagens... Como olhasse em torno de si, antes de atravessar a rua, notou á sua esquerda, um individuo cuja figura não lhe era desconhecida. Esse homem conservava-se a distancia, e quando viu que Ronquerolle o observava, alargou o passo e passou adeante do deputado. Ah!
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