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Ela, a Donzela Morte, embriagada Por um calor de vida florescente, Engrinaldando em rosas e desejos Seus resequidos ossos insensiveis. Falaram muito tempo... E bem se via Que a voz humana os echos estremunha, Que a voz da morte os echos adormece... A Lua anoitecêra... No horisonte Alvorava através de brancas nuvens Frio sorriso de oiro e de tristêsa.

Via o enterro d'um amigo; um enterro civil. A porta desconjuntada e carunchosa d'um quintalejo, n'um sitio ermo, veio uma carroça empoeirada de cal, puxada por um macho escuro, somnolento, orelha derrubada, uns arreios sujos, de pregos amarellos, resequidos e gretados do sol.

Parecia soffrer horrorosamente; mas não chorava. Dilatavam-se-lhe as pupilas, e crispavam os labios resequidos. Com pena d'ella, baixei os olhos, mas accrescentei: Sabe que eu estive ali, eu, que te adorava, e é de crêr que a vergonha e a dôr não matem, por que eu vi tudo, e não morri. Como duas estatuas fronteiras, nas bordas d'um jazigo, assim ficamos em contemplação, e immoveis.

Mas nem por isso desistio a Guerra D'entrar por estas lobregas cavernas, Com tórva profusão disseminando Das sepulcraes abobadas ao longo Seus thesouros sulfureos, que se elevão Empilhados em massas volumosas Junto dos resequidos esqueletos.

Morrera o Sol; os altos castanheiros Choravam á voz do vento, quaes lugubres troveiros, Os choupos retorciam os troncos despidos, Parecendo erguer ao céu seus braços resequidos, Ao darem as «Trindades» no claustro, de mansinho, Fugiu um bando d'aves pousadas no caminho.

Palavra Do Dia

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