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Lembrou-se ainda de outras lendas: a história dos Pzanns aventureiros, que, mais de cem anos antes, haviam tentado explorar a floresta, e muitos dos quais tinham desaparecido sem deixar vestígios, e outros tinham regressado, contando que o rio corria eternamente por entre árvores gigantes, e que os perigos aumentavam a cada dia de viagem. Mas nada disto desalentava o nómada.

As suas quatro mãos, o seu rosto, os seus olhos circulares, as suas orelhas delicadamente contornadas, lembraram a Vamiré palavras de Sboz, aquele que de entre os Pzanns penetrara até mais longe no desconhecido da floresta: naquele extraordinário ser, de braços desmedidos e peito largo, reconheceu Vamiré o homem das árvores.

A ilhota Vamiré, filho de Zom, não obstante a sua juventude, era o assombro da horda dos Pzanns. Caçador experto e valente, belo de estatura e forte como o auroco, possuía também os dons misteriosos da arte. As formas do animal e da planta cativavam a sua imaginação.

Na primavera do ano seguinte, na terceira lua depois do equinócio, os Pzanns enviarão trinta caçadores, escolhidos entre os mais intrépidos, tendo a Vamiré por chefe, e aqueles homens virão buscar outros tantos aliados, dirigidos pelo prudente velho.

Estranho aos povos da Europa e quase aos da Ásia, cada período o impelia para as regiões ardentes: cem mil anos depois do êxodo da raça, as florestas meridionais, raras e espessas, conservavam apenas algumas famílias solitárias. Vamiré teve um movimento de simpatia. Levantando-se, soltou o grito de chamar, próprio dos Pzanns.

Pegadas de uros, de aurocos, de veados, de cavalos, convenceram-no da fecundidade do terreno, e projectou uma grande expedição de moços Pzanns, para o ano seguinte. Mas, ao segundo terço daquele dia, ocorreu uma aventura importante. Foi durante uma paragem, quando o nómada acabava de comer um par de codornizes, caçadas durante a marcha.

E não admirava menos a escultura e a gravura, espantada da paciência, da segurança dos entalhes, da verdade das análises. Escutava com curiosidade Vamiré, que procurava explicar o modo de vida dos Pzanns; e seguia a gesticulação do homem, que indicava dimensões, figurava cerimónias, descrevia habitações.

Mas Vamiré indignou-se: O Pzann não ousaria aparecer entre os outros Pzanns, se abandonasse os seus aliados; o Pzann quer a paz, mas quere-a para todos que estão com ele. Formaram os orientais novo conciliábulo, e todos os moços, mais desejosos de uma vitória do que de uma solução pacífica, tendiam para a guerra.

Ao Sul, a inclinação das estepes, entrecortadas de oásis, a perspectiva de uma região de caça e transito livre, o novo pais que Vamiré desejava conhecer, e cuja aparição lhe encheu triunfalmente o peito. Rindo consigo, pensava na surpresa dos Pzanns, na satisfação de Zom e de Namir, quando lhes contasse a sua viagem. Ficou extático, por muito tempo, sobre a colina.

A horda de Pzanns, espalhada, ressentia-se do encanto daquela hora. As crianças saltavam pelo campo, até

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