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Atualizado: 23 de maio de 2025


Vergam da neve os olmos dos caminhos, A cinza arrefeceu sobre o brazido. Noites da serra, o casebre transido... Scismae meus olhos como dois velhinhos... Extìnctas primaveras evocae-as: vae florir o pomar das maceiras, Hemos de enfeitar os chapeus de maias Socegae, esfriae, olhos febrís. E hemos de ir cantar nas derradeiras Ladainhas... Doces vozes senís...

Que de frugalidades nós criamos! Que torrão espontaneo que nós somos! Pela outomnal maturação dos pomos, Com a carga, no chão pousam os ramos. E assim postas, nos barros e areiaes, As maceiras vergadas fortemente, Parecem, d'uma fauna surprehendente, Os polypos enormes, diluviaes. Comtudo, nós não temos na fazenda Nem uma planta de mero ornato!

Não ha nada comparado: Agua a mais pura e suave De fonte fechada á chave, Não é mais suave e pura. Esse rosto, essa figura... E o bem que tu cheiras! Não me parece senão Um jardim todo plantado De romeiras e maceiras, Canfora, nardo, assim como Açafrão, canna de cheiro Aloes, myrrha e cinnamomo: O que ha no Libano em fim; Não ha fruta nem aroma, Que se ahi não cheire e coma.

E que nozes tão grandes Se hão de ver pelas Nogueiras, Que das cascas d'uma Se farão duas maceiras. E do que tiver por dentro Gostosos doces farão, E muitas se hão de moer Que não hão de dar mau pão. Tambem promette abundancia De pão trigo e centeio Porque cada espiga Dará alqueire e meio.

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