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Atualizado: 29 de julho de 2025
as folhas seccas caiam com leve bulha no chão, versos comparados a outros versos tristes de Myllevoye. E prosegue clamando que a autoridade d'este moço, de intelligencia quasi ephemera, é cruelmente anteposta ao exemplo dos gigantes, que reformaram as litteraturas de Hespanha, Inglaterra e França. Como se engana o sr. Ortigão!
Lembra-me de que lamentava do fundo da alma que o auctor d'essas bellas poesias tão raras na nossa litteratura, a qual como todas as litteraturas meridionaes não pecca pelo excesso de pensamento tivesse consummido a vida, que tão bellas cousas podia dar-lhe, mettido em si mesmo, n'aquella especie de meditação allucinada que se traduzia, é verdade, em versos magnificos, mas versos que eram, como as perolas, productos de uma dôr mortal.
Se a uma ordem artificial se seguia uma especie de anarchia, é isso ainda assim preferivel, porque uma contem germens de vida, e da outra nada havia a esperar. Pertence ainda a essa epoca o folheto: Dignidade das Lettras e Litteraturas officiaes. Durante o anno de 1867 e parte de 68 viajei em França e Hespanha e visitei os Estados Unidos da America.
Um dia, em casa de Madame de Jouarre, encontrou Fradique, que, enlevado então no culto das Litteraturas slavas, se occupava com paixão do mais antigo e nobre dos seus poemas, o Julgamento de Libuska, casualmente encontrado em 1818 nos archivos do castello de Zelene-Hora.
Assim se aperfeiçoou na latinidade, cultivou a philosophia e adquiriu o gôsto pelos nossos velhos prosadores e poetas. Vinha de lá carregado de livros para ler durante a semana. Toda a bibliotheca do padre lhe passou pelas mãos. Era porém o theologo classico exclusivo e nada visto em linguas e litteraturas modernas. A sorte não recusou ainda a Augusto um novo mestre.
E por outro lado se o Egypto ou Tunis formassem resplandecentes centros de Sciencias, de Litteraturas e de Artes, e, através de uma serena legião de homens geniaes, incessantemente educassem o mundo nenhuma nação, mesmo n'esta idade de ferro e de força, ousaria occupar como um campo maninho e sem dono esses sólos augustos d'onde se elevasse, para tornar as almas melhores, o enxame sublime das Idéas e das Fórmas.
E assim com as litteraturas. Quando passaram, para nunca mais voltar, os seus tempos de explendorosa florescencia, vem os commentadores estudar as obras primas, mas não apparece um só que os imite. Onde estão hoje as pennas que escreveram os Lusiadas e as Decadas?
A philosophia das litteraturas é uma criação do nosso seculo, cujo genio, ao mesmo tempo subtil e profundo, se revela sobretudo nos estudos historicos, e a que um mixto particular de enthusiasmo e scepticismo, de erudição e intuição, dá uma singular facilidade para penetrar o caracter das varias raças, o espirito das varias idades e civilisações.
Providenciou sobre negocios de sua casa, para que os recursos lhe não minguassem nas pompas do seu viver em Lisboa, e começou um doce viver, não mareado de minimo dissabor. Renasceu-lhe no espirito, já livre dos sobresaltos do coração, o amor á leitura de livros modernos, em que se lhe deparavam luzes e idéas, que elle, a furto, conseguia entrever nas litteraturas antigas.
Ora, para as litteraturas officiaes, para as reputações estabelecidas, mais criminoso do que manchar a verdade com a baba dos sophismas, do que envenenar com o erro as fontes do espirito publico, do que pensar mal, do que escrever pessimamente, peior do que isto é essa falta de querer caminhar por si, de dizer e não repetir, de inventar e não de copiar. Por que?
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