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Para poupar, até ao Templo, a rude caminhada pelo Tyropêo e pela ponte do Xistus, tomámos duas liteiras das que um liberto de Poncius ultimamente alugava, junto ao Pretorio, «á moda de Roma».

Daí a instantes, liberto do arreliativo pesadelo, acercou-se dissimulado do incansável rabiscador, o qual, no momento justo, arredára, num desvio brusco do antebraço, a grande aba do panamá protector de sôbre as tiritas de papel, que logo desparramaram ao acaso, como arvéloas, pelo espaço. Un millón de gracias, caballero.

Polarisou-se em Deus, de vez e de vontade. Livre, emfim! Libertou-se. Não volte á servidão, á escravatura negra e demoniaca. Mantendo-se liberto, a obra d'hoje, patetica, mas angustiosa e desigual, a obras futuras, vastas, claras e radiantes, servirá de entrada e de prefacio. A arte vale mais ou menos, segundo a porção de amor que abrange e que revela.

Em teu nome o lar deserto!... O pranto manando a flux!... Morta a esp'rança! Extincta a luz! e da cruz contra o liberto mudada em punhal a cruz! Largamente aqui respira sêcca a lingua e falto de ar, que o terno Amor, a fallar, não é como os de Tavira: dá-lhe... dá-lhe até 'stoirar! Mas, depois, como o Vesuvio irrompe.

Mas era um gladiador, um histrião sómente, escória de plebeus, e filho d'um liberto, do qual o Povo Rei olhava indifferente, sem magua a sua morte irremediavel, perto, como o leão contempla as nuvens do Orienta, ou como a esphinge fita a areia do deserto!

Não suspeiteis, senhores, que eu me anime a interromper o silencio da dôr que deviso em vossos semblantes com estudadas expressões duma eloquencia affectada: penetrado até ao intimo da mesma alma pelo doloroso sentimento da perda fatal que hoje lamentamos, como poderia, ainda que os talentos me ajudassem, escolher frases, corrigir periodos, ordenar em fim um discurso correto e bem tecido? como poderia conservar o espirito assás liberto quando por todos poros verte sangue o coração? seja pois este o que hoje fale, e não receio que os vossos o não compreendam.

E eis que sou na Paisagem da Memoria! Lembrança de mim mesmo, eu penetro Na cidade phantastica e ilusoria... sou Aparição, Visão, Espectro! Que é da minha Presença? Não me vejo! Ah, não me encontro em mim! Sou a Oração Redimida, sem Deus e sem desejo; Amôr sem coração! Sonho liberto, ascendo no Infinito. A propria Altura é profundidade! Onde estás? onde estás? ó corpo aflicto!

Que ainda de manhã, ao sahir da Torre, não ousaria marchar para um rapazola decidido que brandisse um varapau... E depois, de repente, na solidão d'aquella casa terrea, quando o bruto das suissas louras lhe atira a suja injuria eis um não sei quê que se desprende dentro do seu ser, e transborda, e lhe enche cada veia de sangue ardido e lhe enrija cada nervo de força destra, e lhe espalha na pelle o desprezo e a dôr, e lhe repassa fundamente a alma de fortaleza indomavel... E agora alli voltava, como um varão novo, soberbamente virilisado, liberto emfim da sombra que tão dolorosamente assombreára a sua vida, a sombra molle e torpe do seu mêdo!

A secular amava o convento pacifico onde se criára, e que era, por que assim o digâmos, a sua patria, e o seu mundo; amava-o sim, mas nem por isso deixava de se inclinar insensivelmente para outro viver mais liberto e amplo, sobretudo mais natural, mais completo para o coração, mais conforme aos instinctos femininos.

Porque os mares antigos são a Distância Absoluta, O Puro Longe, liberto do peso do Actual... E ah, como aqui tudo me lembra essa vida melhor, Êsses mares, maiores, porque se navegava mais devagar. Êsses mares, misteriosos, porque se sabia menos dêles. Todo o vapor ao longe é um barco de vela perto. Todo o navio distante visto agora é um navio no passado visto próximo.

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esbrugava

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