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Atualizado: 20 de junho de 2025


Ora pois, havia na Irlanda um camponez chamado Patricio, que pedira um favor a um duende, offerecendo-se a recompensal-o; mas, apenas se viu servido, fiado no caracter bom d'esses genios benevolos, não pensou mais em similhante galardão. O duende, que era velho e rabugento, e moido de trabalho, enfadou-se com esta falta de palavra, e condemnou o camponez a servil-o sete annos e um dia.

Estou ouvindo um melenas arguir assim: "Como soube a tia Jeronyma que as peças do padre prior se haviam esgueirado, com tanta magua sua, para dotar Bernardina? Como o souberam os noivos, e Perpetua Rosa? Não se passou tudo particularmente entre o prior e o moleiro, ambos interessados no segredo do negocio, um por virtude, outro por avareza? Foi um duende que veio revelá-lo?

Chegavam, por exemplo, ao meio de um campo, viam duas feveras de palha, o duende pegava n'uma, dava outra a Patricio, e dizia-lhe: «Monta». Montar era facil de dizer, mas de fazer? Parece-me, realmente, que o mais perito mestre de equitação se havia de vêr seriamente embaraçado.

Ora um dia, ou antes uma noite, o duende chamou Patricio e disse-lhe com modo benevolo: Meu amigo, determinei casar. Estou a fazer mil annos, e parece-me que é tempo de tomar estado e familia. Escolhi para minha noiva a formosa Jenny, e vamos esta noite buscal-a.

Imaginam que iam montados em guapos corceis, como esses em que os seus papás montam, ou em pacatos burrinhos, como esses em que os meus meninos vão tambem dar os seus passeios? Pois não; as coudelarias do nosso duende tinham outra casta de cavalgaduras; eram immensas porque abrangiam toda a natureza, e porque, a fallarmos verdade, os cavallos não occupavam muito espaço.

D'onde vinha ao palacio arruinado a reputação, que afugentava de sua visinhança os moradores dos logares proximos? Que trasgo, ou que duende vexava com suas maleficas travessuras a casa ennegrecida pelo tempo, e rodeada de eterna solidão?

Por conseguinte, ainda d'essa vez passou o espirro sem o competente Dominus tecum. O duende pulava, dava cabriolas, fazia bulha tal, em fim, que por mais de uma vez um ou outro conviva olhou para o tecto, mas, não vendo coisa alguma, julgou que seriam ratos e continuou a divertir-se.

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