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Se hei de viver, em fim, forçadamente, Para que quero a gloria fugitiva De huma esperança vãa que me atormente? Amor, com a esperança ja perdida Teu soberano templo visitei: Por signal do naufragio que passei, Em lugar dos vestidos, puz a vida. Não cuides de render-me; que não sei Tornar a entrar-me onde não ha sahida.

Tu voltarás a ser o que foste, E não, não cuides que é illusão minha, Pois nenhuma tenho a que me encoste! Não sei quê dentro em mim m'o adivinha Não sei que voz m'o diz de que eu mais goste. E bem no sabes de bem longe: os Poetas Não se enganam são bruxos, são Prophetas!

De alcançar outro bem cesse a porfia; Cesse todo applicado pensamento De tudo quanto contentamento, Pois contenta ao corpo a terra fria. Não cuides tu que o justo Julgador Deixará tuas culpas sem tormento, Nem que passando vai o tempo lento Do dia de horrendíssimo pavor. Não gastes horas, dias, mezes, anos, Em seguir de teus damnos a amisade De que despois resultão mores danos.

Na verdade, Elysa, ver o teu rosto e descrer da Divindade seria o absurdo do atheu positivo; não, não cuides que o atheismo passe dos labios; ha dentro do atheu um sentimento, uma voz intima, uma quasi fatalidade, que, mau grado seu, o arrasta e o convence: mas que haja um tão desgraçado, que o haja que, mercê da minha dama, lhe provarei que mente apontando-lhe para a tua face; a minha Elysa não podia ser fructo de um acaso estupido, a minha Elysa é a victoria do Eterno!

Palavra Do Dia

líbia

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