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Atualizado: 20 de maio de 2025
Mas não estende o valoroso braço, que outr'ora trabalhou entre os guerreiros, a mão recusa-se a suster o passo dos transeuntes raros, sobranceiros. A Fome roe-o, curva-o o cançasso. Cospem-lhe a neve, a chuva, os aguaceiros. Ó calçadas fataes! nas enxurradas vae muito fel de lagrimas choradas.
Hein, que queres tu? Nasce uma creatura para a desgraça. Em pequena anda rôta, quasi nusinha, e o pão da vida dão-lh'o os ladrões e soldados. Maltratam-n'a, irmã da terra, raza como a terra. Nada sabe do sonho e que culpa tem ella de não sonhar? Violam-n'a, tornam-n'a egual das pedras, secca como as pedras, mesquinha, e arrancam-lhe todas as aspirações, cospem-lhe em todos os sonhos. Só soffre.
E não se arrependia. Conspurcal-a pretendem? Na passagem cospem-lhe insultos? Baixam-lhe a pagode o templo augusto? Arrastam-na á voragem? Ella é pura sempre; é sempre forte! Póde velar seu rosto; só não póde, sem que renasça, captival-a a morte! E disse mais. E disse d'esta sorte: Que mesmo ao Santo Padre, e mais é santo, não faz o dinheirinho um mau cabello... nem, em nome de Pedro, recebêl-o.
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