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Atualizado: 11 de junho de 2025
O bom Schopenhauer formúla todo o seu schopenhauerismo, quando é um philosopho sem editor, e um professor sem discipulos; e soffre horrendamente de terrores e manias; e esconde o seu dinheiro debaixo do sobrado; e redige as suas contas em grego nos perpetuos lamentos da desconfiança; e vive nas adegas com o medo de incendios; e viaja com um copo de lata na algibeira para não beber em vidro que beiços de leproso tivessem contaminado!... Então Schopenhauer é sombriamente Schopenhauerista.
Vejamos o enredo do livro: Bernardo de Vaudricourt, um moço pariziense da primeira nobreza, da primeira roda e de primeira educação, apaixona-se por uma menina de eguaes condições de posição, nobreza e fortuna. Elle, porem, inteiramente contaminado pelas ideias do mundo em que tem vivido, é uma completa imagem do scepticismo contemporaneo.
Mas ai! ella era moça, tinha a sofrega curiosidade da vida; tinha lido os poetas da paixão; tinha-se contaminado d'aquella febre sensual, que se exhala, como um miasma putrido, dos livros ardentes de Rousseau. O periodo, de resto, era de delirio ardente. Gosar, eis o motte d'essa geração de desequilibrados, nascida d'um beijo entre duas batalhas sangrentas.
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