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Foi n'esta calamitosa época que raiou o sempre infausto dia 18 de outubro de 1817, em que esta cidade viu com terror e espanto consumar um dos mais horrorosos mysterios da iniquidade, e de que a nossa historia não fornecia exemplo: os gemidos das innocentes victimas sacrificadas por mãos da mais atroz perfidia, e choradas por todos os bons Portuguezes, penetraram o coração de Manuel Fernandes Thomás; e este decisivo testemunho da barbaridade de nossos oppressores lhe deu a conhecer que com elles não podia haver esperanças do allivio a nossos males, e que a Patria estava em perigo de cair por momentos no pelago de desgraças que lhe preparava a anarchia: desde então concebe o generoso projecto de salvar a Nação; a principio ; depois com poucos e fieis amigos medita, consulta, e prepara os meios de o conseguir; investiga os animos; interroga a opinião publica; espreita attento a occasião; e logo que esta se lhe mostra opportuna, proclama ousadamente a liberdade da Patria, e a Patria é livre.

Do anacronismo e futilidade da guerra foi convencido por mestres competentes todo o mundo culto, quási todo o mundo que sabe lêr. E todavia a guerra persiste, porque, para a banir, a razão não basta, o coração purificado e exaltado pelo espírito cristão é capaz de consumar êsse prodigioso renascimento.

Um sacrifício enorme... Não tivéra a coragem de o consumar na Europa, onde o extraordinário valor das suas colecções era aliás bem conhecido». Exprimia-se com abundância teatral de efeito, num atropêlo de frases mortificadas exteriorisando como que o pejo da sua precária situação; e tudo era desatar-se em atenções e lisonjas perante êsse «grande aristocrata português» em que a sua cabotina codícia farejava erradamente uma vítima.

Ao chegar o momento de consumar, por um testemunho directo e pessoal, a obra da deleção começada pela carta sem assignatura, hesitava, tinha medo. Chalinhy calou-se tambem. Uma idea, que não lhe tinha ainda occorrido, atravessava n'aquelle momento o seu espirito, e logo lhe pareceu evidente. Levantando-se bruscamente agarrou a amante por um pulso e obrigou-a a olhar para elle.

Depois de mostrar com uma nitidez que é uma antecipação da sciencia contemporânea como o carnivorismo não pode justificar-se pela anatomia do homem, sem dentes nem garras nem boca nem intestinos que tal processo de nutrição suponham ou autorizem, Plutarco aponta os subterfugios de que nos servimos para consumar o nosso crime contra a natureza.

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